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O levantamento considerou 23 categorias, sendo o delivery de comida aquela que mais cresceu. Ao todo, 55% dos entrevistados disseram ter feito alguma compra do tipo, ante 30% do estudo anterior. O avanço explica-se pelas medidas de restrição impostas a bares e restaurantes, que ampliaram a entrega em domicílio.
As compras virtuais em supermercados também tiveram crescimento de destaque, de 9% (2019) para 30% (2021). Isso porque muitas pessoas optaram por não sair de casa e/ou evitaram as idas à rua durante a pandemia.
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“Os aplicativos cresceram como canal de consumo de diversos itens pesquisados, principalmente no segmento de entrega de alimentos”, disse o presidente da CNDL José César da Costa, em comunicado divulgado pela instituição. “O consumidor está cada dia mais habituado a acompanhar as ofertas e condições de entrega como frete grátis e programas de fidelidade, muito comuns nesse tipo de e-commerce”, completou.
O 3º maior crescimento apontado na pesquisa foram os cursos online, com aumento de 11 pontos percentuais em relação a 2019. O segmento alcançou 20% dos entrevistados.
Os serviços de streaming continuaram crescendo. Filmes tiveram aumento de 9 pontos percentuais (a 36% dos entrevistados) e músicas cresceram 8 pontos percentuais (a 19%). A avaliação é que esse crescimento se deveu em bastante medida ao fato de shows terem sido vetados e cinemas e teatros terem ficado fechados na maior parte do tempo desde o início da pandemia, abrindo espaço para a alta das compras de filmes músicas e seriados.
O dispositivo mais usado para comprar pela internet foi o celular smartphone (87%), de acordo com a pesquisa. O item avançou 20 pontos percentuais em relação ao estudo de 2019 e recebeu especial predileção pelos mais jovens. Na faixa de 18 a 34 anos, 93% usam esses aparelhos para consumir online.
Já os notebooks ficaram em 2º lugar (40%), enquanto os computadores desktop (de mesa) tiveram queda de 11 pontos percentuais: de 39% em 2019 para 28% neste ano.
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Embora tenha havido um aumento no percentual de pessoas que compram pela internet em 12 meses –assim como na frequência média das compras (de 7 vezes para 8,5 vezes), houve um recuo do valor do valor médio de cada compra. Ele passou de R$ 307,76 para R$ 265,63.
O cartão de crédito foi a forma de pagamento mais usada pelos consumidores (62%). O boleto bancário ficou em 2º lugar, mas teve queda de 15 pontos percentuais (de 48% para 33% nesta pesquisa).
Houve inclusão de duas modalidades de pagamento que não estavam no estudo de 2019: cartão de débito, que ficou em 3º lugar (27%) e o PIX, que ficou na 4ª posição (23%).
A pesquisa foi realizada em parceria com a Offer Wise Pesquisas entre os dias 30 de março e 7 de abril. Foram entrevistados 958 consumidores com idade igual ou maior a 18 anos, de todas as classes econômicas.
O fator mais mencionado pelos entrevistados para tomada de decisão de fazer uma compra é o frete grátis (45%). Logo em seguida, os preços baixos (44%). Depois, as promoções (39%).
A possibilidade de retirada na loja caiu 7 pontos percentuais na hierarquia de importância definida pelos consumidores. Na atual pesquisa, foi citada por 14%. Um possível motivo para a redução é a dificuldade de mobilidade causada pela pandemia.
A pesquisa também aponta que os consumidores esperam encontrar depoimentos e avaliações de outros clientes (48%), bem como uma ficha técnica do produto (48%).
Como a comida foi o principal destaque das compras online neste ano, fica uma dica: leia esse artigo que fala sobre o tipo de comida que se está comprando durante a pandemia.
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