O que você vai ler neste artigo:

Distribuidoras de energia elétrica no país estão com programas de renegociação de pagamentos para contas de luz atrasadas. Em alguns casos, os programas são direcionados a quem está inscrito na tarifa social.

Além de abatimento em multas e juros, quem adere a um programa de renegociação evita que o fornecimento de energia seja cortado.

PROGRAMAS DE RENEGOCIAÇÃO DE CONTA DE LUZ ABERTOS

As distribuidoras da Enel lançaram um programa que prevê ajuda para famílias de baixa renda cadastradas na TSEE (Tarifa Social de Energia Elétrica). 

Durante todo o mês de outubro, esses clientes poderão parcelar as contas em atraso em até 13 vezes com isenção de encargos sobre o atraso (Juros Mora, Multa e Correção Monetária), sendo uma entrada + 12 parcelas com apenas 1% de juros do financiamento. 

O objetivo da ação é facilitar o pagamento dos débitos pelos consumidores inadimplentes, possibilitando que regularizem sua situação com as distribuidoras e evitem a suspensão do fornecimento de energia. 

A distribuidora atende consumidores em São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás e Ceará. 

Já a Neoenergia Elektro, que atende Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal, prorrogou até o dia 13 de novembro o “Saldão Baixa Renda”. 

A ação também oferece condições especiais de negociação de dívidas para clientes cadastrados como baixa renda, beneficiados com a tarifa social.

Estão sendo oferecidos descontos que podem chegar a 36% para negociação de dívidas pagas à vista ou parceladas em até 10 vezes, além da isenção da cobrança de juros, multas e encargos como Índice Geral de Preços ao Mercado (IGP-M) e Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

CPFL Energia, que atende consumidores em São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná e Minas Gerais, também oferece um programa que permite pagamentos em até 12 vezes e via auxílio emergencial. 

Esse programa é válido para valores em aberto entre R$ 150 e R$ 18 mil. ? Ainda dá vantagens para quem está na tarifa social.

CRISE HÍDRICA E AUMENTO NA CONTA DE ENERGIA

Neste ano, por causa da falta de chuvas sobre os reservatórios de hidrelétricas, foi necessário diminuir a produção de energia feita por essas usinas e acionar as termelétricas, cujo custo é mais alto.

Por isso, em junho a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) já havia acionado a bandeira tarifária vermelha patamar 2, que implicava um custo extra de  R$ 6,243 a cada 100 kwh consumidos. Em julho, esse valor foi reajustado para R$ 9,492 a cada 100 kWh.

Como a crise hídrica se agravou, em setembro, foi criada uma bandeira tarifária extra, chamada de “escassez hídrica”, cujo valor é de R$ 14,20 a cada 100 kWh de energia consumidos.

Com o custo da energia em alta, confira dicas para economizar luz no seu dia a dia e, dessa forma, tentar pagar menos na conta a cada mês.