O que você vai ler neste artigo:
Quem tem uma empresa com certeza já ouviu falar sobre a possibilidade de abrir uma conta bancária com o CNPJ do seu negócio. Contudo, nem todo empreendedor de fato investe nessa estratégia — e os motivos são vários: falta de conhecimento sobre os benefícios de uma conta Pessoa Jurídica, sobre como abrir essa conta, sobre a importância de não misturar as finanças do empreendimento com a conta da pessoa física.
Não fazer essa separação entre ganhos e despesas da Pessoa Física e da Pessoa Jurídica pode gerar complicações graves no futuro. Além disso, optar por criar uma conta exclusiva para sua empresa mostra profissionalismo, traz credibilidade para seu negócio, facilita sua contabilidade e ajuda a manter seus impostos em dia.
Quer entender melhor as diferenças entre conta Física e conta Jurídica, bem como as vantagens de separar suas finanças pessoais dos lucros e gastos da sua empresa? Vem com a gente!
Pessoa Física (PF) é o termo que se refere a qualquer cidadão a partir do momento de seu nascimento. O seu primeiro registro oficial como PF é a Certidão de Nascimento, mas o mais conhecido — e talvez mais importante — seja o CPF, o Cadastro de Pessoa Física.
Quem possui CPF pode abrir uma conta bancária de Pessoa Física. Essa modalidade de conta é aquela com a qual estamos mais acostumados a lidar no dia a dia, ofertada por diferentes bancos e fintechs com produtos e serviços como cartão de crédito, débito, cheque, entre outros.
A conta Física nada mais é do que o registro de um indivíduo em uma instituição financeira. A partir dessa conta, ele pode movimentar suas finanças, registrando entradas e saídas de dinheiro, realizando investimentos e muito mais.
Como a conta Física é feita a partir do CPF, todas as movimentações financeiras feitas dentro desta conta ficam atreladas à Pessoa Física.
Diferentemente da Pessoa Física, a Pessoa Jurídica (PJ) se refere a uma empresa ou organização. O seu registro, bem como de seu propósito específico e — como prestação de serviços e comercialização de produtos, por exemplo —, deve ser feito através de um CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica) e de inscrições municipais e estaduais.
A Pessoa Jurídica pode ser formada por uma ou mais Pessoas Físicas, tais como:
No Brasil, um CNPJ pode ser utilizado por uma série de diferentes tipos de Pessoa Jurídica. Alguns exemplos são:
Com um CNPJ, é possível abrir uma conta bancária de Pessoa Jurídica. Assim como a conta Física, a conta Jurídica também é feita em uma instituição financeira com produtos e serviços como cartões, internet banking para gerenciar o dinheiro, investimentos e todos os demais recursos oferecidos por bancos e fintechs.
Todas as movimentações financeiras de uma conta Jurídica são atreladas à PJ e seu CNPJ.
A grande diferença aqui são as vantagens importantes que uma conta Jurídica tem em comparação a uma conta Física quando falamos de empresas e organizações: taxas especiais, linhas de crédito específicas para PJ, maior facilidade para conseguir empréstimos, possibilidade de emitir boletos e cobranças, dentre outras.
Administrar as finanças pessoais e de uma empresa separadamente é o primeiro passo — e também um dos mais importantes — para controlar melhor as suas receitas e alcançar seu sucesso profissional e pessoal.
É a partir desse controle financeiro que você saberá com precisão qual o lucro do seu negócio, quais as entradas e saídas fixas e esporádicas, como está o seu fluxo de caixa e muito mais. Todas essas informações são fundamentais não apenas para avaliar a saúde financeira de uma empresa, mas também para tomar decisões mais conscientes e assertivas.
Para isso, separar a gestão financeira da Pessoa Física do controle dos ganhos e despesas da Pessoa Jurídica é primordial. Quando as finanças dessas duas “entidades” são misturadas, entender o fluxo do seu dinheiro e garantir a sustentabilidade do negócio se torna um grande desafio.
Além disso, você corre o risco de ter problemas na Receita Federal. E ninguém quer passar por isso, certo?
Misturar receitas e despesas físicas e jurídicas compromete negativamente ambos os planejamentos financeiros. Essa estratégia faz com que se corra o risco das contas não fecharem ao final do mês, acumulando dívidas e deixando de juntar caixa para investimentos pessoais e no seu negócio.
Há ainda o risco de problemas com a Receita Federal. Pessoas Físicas e Jurídicas pagam uma série de tributos diferentes. Se o seu controle financeiro não estiver devidamente organizado e separado entre contas pessoal e profissional, é possível que o pagamento de impostos e a regularização de sua empresa também fiquem comprometidos.
Então, o melhor a se fazer é evitar que o dinheiro de seu negócio se misture com suas receitas e despesas pessoais desde o início. Para isso, criar duas contas bancárias diferentes, uma de Pessoa Física, outra de Pessoa Jurídica, é uma excelente opção. Dessa forma, as finanças da sua empresa estarão totalmente separadas do seu dinheiro.
A resposta é: depende! Depende do tipo que sua empresa se enquadra. Se tratando de uma MEI você pode movimentar os recursos dela em sua conta PF tranquilamente, desde que a conta corrente esteja no nome do responsável pela MEI. Portanto, não há necessidade de abrir uma conta somente para essas movimentações, que são permitidas por lei.
O quanto movimentar é que é o “X” da questão. Pensando em MEI, o valor de faturamento anual permitido pode ser de, no máximo, R$ 81.000,00, ou seja, R$ 6.700,00 por mês.
Lembrando que somente contas MEI podem movimentar recursos de PJ na PF e, mesmo assim, devem se atentar ao valor total movimentado ao ano. Caso você seja MEI e ultrapasse o teto de R$ 81.000,00, deverá pedir o reenquadramento de sua empresa.
Suponhamos que você tenha uma empresa que não seja uma MEI e movimente os recursos dela em sua conta PF. Isso poderá te trazer inúmeros problemas, inclusive um processo de descaracterização de sua empresa, gerando confusão patrimonial e podendo atingir seus bens pessoais.
Tem um negócio próprio e quer saber como separar as finanças de Pessoa Física das finanças de Pessoa Jurídica? A gente ajuda você.
A seguir, confira 5 passos para separar conta Física e conta Jurídica:
O primeiro passo é saber qual o valor mensal que você precisa para manter suas despesas pessoais em dia. Esse dinheiro deve ser o suficiente para pagar todas as suas contas pessoais mensais, mas também precisa incluir outros gastos que não são fixos: compra de produtos e serviços, saídas para comer fora e outros tipos de lazer.
O seu orçamento mensal pessoal deve levar em consideração, ainda, o famoso “pé de meia”, um dinheiro que ficará guardado para investimentos e possíveis emergências no futuro.
Para isso, é importante ser honesto e coerente com seus gastos pessoais, além de levar em conta o seu faturamento profissional. Calculando tudo corretamente, será possível pagar todas as suas contas do mês e ainda bancar pequenos luxos com alimentação, viagens e outros projetos pessoais sem comprometer as suas finanças e as do seu negócio.
Conhecendo melhor as suas finanças pessoais e sabendo qual o seu orçamento mensal ideal, o próximo passo é mapear todo o dinheiro que entra e que sai na sua empresa.
Por isso, é fundamental que tenha um controle preciso de todos os ganhos e despesas. Essas informações devem estar registradas e salvas — seja em um caderno de anotações, uma planilha ou até mesmo um sistema de gestão online — para compreender a saúde financeira do seu negócio.
Esses dados são muito importantes para prever seu faturamento, bem como para saber de antemão quais os gastos que terá com despesas fixas (luz, água, aluguel, salário de funcionários, impostos, etc) e pagamento de fornecedores.
Se você possui a própria empresa e pretende separar sua conta PJ da sua conta de Pessoa Física, também é essencial diferenciar o que é despesa pessoal do que é despesa profissional.
Isso é ainda mais importante para quem trabalha em casa. Gastos como água, luz, aluguel, celular, internet podem acabar sendo bastante confusos, pois são todos itens utilizados tanto pela empresa quanto na vida pessoal.
Para separar essas despesas entre Pessoa Física e Pessoa Jurídicas, é necessário você calcular quanto cada um desses bens é usado na sua vida pessoal e na sua vida de empreendedor. Esse cálculo pode ser feito com base na quantidade de tempo que gasta diariamente cuidando do seu negócio.
Você pode fazer essa conta dividindo igualmente as despesas, colocando 50% como gasto da empresa e 50% como gasto pessoal. Essa porcentagem, porém, pode variar a depender da sua avaliação.
O importante é estipular essa divisão para que cada lado — a empresa e você, a Pessoa Física — arquem com as despesas de forma justa.
Como falamos anteriormente, o ideal é que o dinheiro das contas Física e Jurídica não se misture. Contudo, emergências e situações adversas não previstas podem acontecer e talvez seja necessário usar os recursos do seu negócio para cobrir esses gastos, a depender de como suas finanças pessoais estão em determinado momento.
Caso isso seja necessário, uma boa saída é classificar essa movimentação de dinheiro como retirada de sócios. Isso possibilita visualizar melhor o que de fato foi despedindo com gastos da empresa no mês e o que foi usado para cobrir despesas pessoais do seu dono ou sócio, evitando mascarar um problema no futuro.
Por fim, tenha duas contas bancárias separadas: uma com o seu CPF para administrar suas finanças pessoais, outra com o CNPJ da sua empresa para controlar receita e despesas do seu negócio.
É bastante comum que empreendedores utilizem a sua própria conta pessoal para iniciar a empresa. No início, é difícil enxergar a importância de ter uma conta PJ, já que tudo ainda é muito novo e as movimentações são pequenas. Entretanto, isso pode ser muito nocivo para a saúde financeira do seu negócio.
A fim de evitar problemas no futuro e controlar suas finanças da melhor forma possível, é fundamental ter uma conta para a empresa e outra diferente para você.
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Com o APP baixado e instalado no seu smartphone, é só seguir as instruções de cadastro.
Serão pedidos seus dados pessoais e outras informações importantes para a criação da sua conta, mas não precisa se preocupar: tudo é feito de maneira segura e nenhum dado será perdido ou acessado indevidamente.
Não quer usar o seu celular,? Não tem problema, pois também dá para abrir a sua conta pelo computador.
Acesse a página da conta digital PAN e clique em “Abrir conta” no canto superior direito da sua tela.
A partir daí, é só iniciar o cadastro, clicar na opção “Não sou um robô” e esperar o e-mail com o convite para você criar a conta.
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