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22.12.2021
PorRedacao | Millena PAN
A renda extra é todo o trabalho remunerado que você faz além de seu trabalho principal.
As pessoas normalmente buscam uma fonte de renda extra, o famoso “bico” para equilibrar o orçamento, para aumentar a renda por um determinado período de tempo com um objetivo específico como exemplo investir, fazer um curso, um intercâmbio, uma festa, uma viagem, comprar uma casa, um carro, quitar dívidas planejadas ou não ou para pagar aquelas despesas de início de ano como IPTU, IPVA, despesas com materiais escolares etc.
Para isso, por vezes investem em cursos que vão lhes dar uma expertise que não tinham antes. E é justamente por isso que é muito comum se identificarem tanto com o trabalho extra que o adotam como atividade principal, deixando para trás seus trabalhos anteriores.
Como falei no artigo anterior, a intenção é trazer agora sugestões de renda extra, por meio de exemplos reais e também de depoimentos de pessoas que já utilizaram deste recurso para compor sua renda.
Em minhas mentorias, quando falo de renda extra, a maioria dos mentorados não tem ideia do que fazer ou como iniciar. Só sabem que precisam de dinheiro. Neste caso, sempre repito: Dinheiro não é finalidade! É, sim, um meio para conquistar um objetivo.
Logo, defendo que temos que começar pelo porquê para ter a motivação de fazer e, posteriormente, buscar as respostas dentro de si sobre o que fazer.
Faço isso, pois considero que para ter uma relação saudável com suas finanças é essencial acabar com a crença de que trabalho tem que ser doloroso e difícil.
Assim, por exemplo:
Se você gosta de cozinhar... faça algo ligado a alimentação como “as quentinhas”, salgados, bolos, doces, trufas e etc.
Se você possui algum tipo de habilidade manual como tricô, crochê, bordado e outros tipos de artesanatos etc... explore este potencial.
Se você gosta de vender, há os cosméticos das famosas revistinhas, perfumes, lingerie, roupas etc.
Se você gosta de redes sociais e mídias... está aí um terreno fértil! Marketing digital e marketing de influência são atividades em alta e que apresentam crescimento extraordinário, representando ótimas possibilidades de rendimentos.
Tenho uma amiga que era estagiária de uma grande multinacional e não teve seu estágio renovado. Com o contrato de estágio encerrado, ela procurou uma fonte de renda que lhe garantisse sustento e também algum tempo livre para se dedicar à família e aos estudos finais da faculdade. Assim, ela resolveu encarar as redes sociais como uma fonte de renda, e não mais somente como um passatempo.
Investiu em um curso de marketing digital, estudou e passou a se dedicar ao marketing de influência, promovendo produtos ou serviços de outras empresas e recebendo comissões por isto. Já no primeiro mês, este trabalho lhe rendeu mais de R$ 4.000,00, ou seja, um rendimento que representa mais que o dobro do valor recebido em seu estágio.
Dia desses, durante um deslocamento, conversava com a motorista do aplicativo sobre assuntos gerais como a pandemia, a crise e demissões e ela me disse que havia sido demitida do trabalho em que estava havia 5 anos como Coordenadora Comercial e que havia iniciado o trabalho no aplicativo para fazer uma renda extra enquanto buscava uma oportunidade de trabalho CLT.
Entretanto, nesse tempo de aplicativo, ela havia percebido que estava mais feliz... Não tinha um chefe para prestar contas e para lhe incomodar... Além disso, tinha flexibilidade de horário, normalmente fazia o mesmo dinheiro que tinha de salário e até em algumas ocasiões conseguia fazer uma graninha além do que recebia na empresa. Assim, ela decidiu que não iria mais buscar por outro trabalho.
Outro caso de renda extra por perda de emprego aconteceu com a Gislaine Dias, que montou um brechó.
Estudante de marketing, Gisa, como é conhecida, é criativa e ama se comunicar. Ela conta que já está acostumada a usar seus dons para enfrentar os perrengues.
“Em 2019, quando fui desligada da empresa, me vi cheia de ideias, cheia de gás, mas zero foco. Foi aí então que parei e pensei... essa é a oportunidade de focar na conclusão da minha faculdade de MKT... colocar tudo em prática e tirar do papel as teorias que aprendi e aprendo em um business meu. Foi então que nasceu o Vendo Até a Sogra, brechó multimarcas, onde a proposta vai muito além de venda, de comercialização de itens de marcas, por um valor super em conta. Então, foi [o brechó] por muitos meses minha [única] fonte de renda. Hoje, é complemento”.
Além de aplicar seus conhecimentos teóricos, Gisa manteve seu sustento e agora que está novamente no mercado de trabalho, mantém seu brechó para complementar sua renda e realizar seus sonhos futuros.
Já a secretária-executiva Daiane Silveira sempre teve o sonho de empreender. Contudo, como ela mesma diz, “se acovardou”. Mas, quando estourou a pandemia, mesmo estando trabalhando, ela refletiu a respeito da importância de ter um plano B e, com o trabalho em home office, percebeu uma oportunidade de renda extra e de ajudar familiares que ficaram desempregados em função da crise.
“Em setembro [2020] iniciamos o Ateliê de Momentos, uma loja virtual que vende cestas personalizadas, aromatizadores e roupas... Temos planos de crescer mais, alcançar mais seguidores para conhecerem nosso trabalho, mas ele já representa 35% da minha renda fixa. A Nicoly [sobrinha da Daiane] trabalha comigo e toda a renda dela vem do Ateliê. A entrega das cestas também são familiares que fazem, então é uma pequena empresa que beneficia a todos, isso é uma gratidão que enche meu coração de alegria, saber que faço a roda econômica da minha família girar, todos ganham”.
Esses são apenas alguns dos muitos exemplos de renda extra. Destes 4 casos reais que eu trouxe, um virou renda principal e os outros cumpriram ou ainda estão cumprindo a complementação da renda, mas a ideia é de continuidade porque, sobretudo, são tarefas que agradam.
Poderia citar muitos outros exemplos e possibilidades, pois as opções de renda extras são inúmeras. O importante é que você busque fazer algo que lhe agrade, que você goste e que não lhe cause sofrimento. Lembre-se sempre que “o dinheiro deve ser visto como ponte para nossa satisfação e felicidade e jamais como algo doloroso”.
Eu estou aqui para ajudar você. Juntos vamos lá e PAN! Me siga nas redes sociais e me chame, se quiser saber mais sobre assuntos de economia e finanças. Também aceito sugestões de temas.
Até o próximo artigo que trará dicas para planejar suas férias.
Dirlene Silva
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Instagram - @dirlene.economista
*Esse artigo é de autoria da colunista Dirlene Silva e não reflete necessariamente a opinião do Banco PAN.
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