O que você vai ler neste artigo:
A maioria da população brasileira vive com até 2 salários mínimos. Isso é um fato. Entretanto, a união de falta de educação financeira e de dinheiro é uma dupla explosiva que deixa o pobre cada vez mais pobre e o rico cada vez mais rico.
Crescemos ouvindo que dinheiro é sujo, não dá em árvore e não traz felicidade (leia artigo “7 passos para se livrar das crenças limitantes sobre dinheiro”). Essas crenças transformaram o dinheiro em um dos maiores tabus do Brasil.
Falar sobre dinheiro é um grande receio para a maioria dos brasileiros, uma enorme barreira para ter uma vida financeira saudável. É justamente pelo fato de ser um assunto tabu que o dinheiro acaba virando um problema na vida da maioria das pessoas (leia artigo “Por que não falamos sobre dinheiro”).
Ao poder das crenças e tabus, somam-se a ausência de educação financeira formal na escola. Esses elementos fazem com que o Brasil seja considerado o país dos analfabetos financeiros, pois o número de pessoas adultas com conhecimento de economia e finanças é baixíssimo.
A educação financeira é o processo de aprendizado sobre finanças. Através dela é possível desenvolver a compreensão a respeito de conceitos financeiros.
Ou seja, a educação financeira é um conjunto de informações que podem auxiliar as pessoas a lidarem com o seu dinheiro – sua renda, gerir gastos e realizar investimentos. Exemplo: cursos que ensinam a construir um orçamento, planejamento financeiro ou a investir.
Desde 2017, o Ministério da Educação (MEC) determina que as escolas ofereçam a disciplina de educação financeira, desde o ensino fundamental. Gradativamente, os colégios vêm implementando.
Atualmente, a maioria das escolas particulares já possuem um espaço na grade curricular destinado a essa matéria, sendo que, neste ano, os professores da rede pública estão se capacitando para que suas escolas também ofereçam a disciplina de educação financeira.
Desta forma, todas as pessoas, independentemente de condição ou classe social, terão acesso à educação financeira.
Ainda que o país tenha muitos problemas econômicos, que o salário mínimo não seja o ideal e que você não viva nas condições perfeitas, é preciso viver.
O conhecimento vai ajudar você a conseguir “equilibrar os pratos”. Por isso, o acesso à educação financeira é importante para todos, inclusive sendo determinante para alguns (este foi meu caso – leia artigo “Só precisamos de oportunidades”).
Ter conhecimento de educação financeira oportuniza a você o entendimento do que precisa ser feito para gerir e organizar suas finanças e lhe dará maiores subsídios para o que eu chamo de inteligência financeira, que é agir de maneira inteligente com seu dinheiro, pois é muito mais fácil colocar em prática o que você conhece do que algo que você desconhece.
Você concorda?
No termo educação financeira, antes da palavra “financeira” vem “educação”, e a educação faz as pessoas pensarem. Pensar pode justamente fazer a diferença, pois significa:
Costumo dizer que há uma grande diferença entre estar pobre ou ser pobre. A pobreza tanto de dinheiro quanto de conhecimento pode ser passageira.
Meu propósito de vida é desmistificar economia e finanças e, assim como Nelson Mandela, acredito que "a educação é a arma mais poderosa que podemos usar para mudar o mundo".
Se você ainda possui dúvidas de como a educação financeira pode te ajudar, siga-me nas redes sociais e envie sua pergunta ou sugestão a respeito. Afinal, juntos vamos lá e PAN!
Até o próximo artigo...
Siga a gente
Aprenda a economizar, organizar as suas finanças e fazer o seu dinheiro render mais