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Indicador social da ONU envolve saúde, educação e renda
ARTIGOS
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7min. de leitura
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08.06.2022
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PorRedacao | Millena PAN
O IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é uma sigla que nem todo mundo conhece, apesar do termo aparecer no noticiário sempre que se fala em assuntos como educação, expectativa de vida e bem-estar da população.
O conceito envolve uma série de aspectos relacionados à vida em sociedade e pode contribuir para a criação de políticas públicas que visam promover a melhora da qualidade de vida das pessoas, por exemplo.
O IDH também é uma resposta ao PIB (Produto Interno Bruto). Enquanto este último indicador tem relação apenas com o desenvolvimento por meio do crescimento econômico, o Índice de Desenvolvimento Humano avalia outras dimensões.
Saiba o que é o IDH, como ele funciona e de que maneira é calculado esse índice, divulgado pelo Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), e que pode ser estabelecido tanto para cidades quanto para países.
O Índice de Desenvolvimento Humano é um tipo de indicador social divulgado pela ONU (Organização das Nações Unidas), utilizado para classificar o progresso de uma região com base em 3 dimensões: educação, renda e saúde.
De acordo com a organização, o objetivo é mostrar o progresso de determinada localidade não apenas sob a ótica econômica, como faz o Produto Interno Bruto, mas também por meio de outros aspectos importantes do desenvolvimento da população.
O objetivo do índice é aumentar a conscientização sobre saúde, renda e educação ao redor do mundo ao analisar uma série de dados relacionados às características políticas, sociais e culturais.
O índice é uma maneira de avaliar o desenvolvimento humano, definido como a ampliação de possibilidades de escolhas da população para que as pessoas tenham oportunidades e capacidades de ser o que desejam.
O IDH foi criado pelo economista Mahbub ul Haq, do Paquistão, em 1990, e passou a ser usado pela ONU a partir de 1993. Por esse trabalho, o economista e seu parceiro, o indiano Amartya Sen, também economista, receberam o Prêmio Nobel de Economia em 1998.
O IDH é um índice que varia de 0 a 1 e que classifica as regiões analisadas, com níveis baixo, médio, alto e muito alto de desenvolvimento, conforme a seguinte classificação:
IDH menor do que 0,550: desenvolvimento humano baixo;
IDH entre 0,550 e 0,699: desenvolvimento médio;
IDH entre 0,700 e 0,799: desenvolvimento humano alto;
IDH maior do que 0,800: desenvolvimento muito alto.
Ele pode ser considerado tanto para países quanto para cidades. Nesse último caso, o índice é chamado de IDHM (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal), que avalia os mesmos aspectos (saúde, educação e renda), só que das cidades.
O IDH é publicado no Relatório de Desenvolvimento Humano, da Pnud, que aborda diversas questões relacionadas ao tema e um ranking de países.
O IDH é calculado todos os anos a partir da medição dos pilares de saúde, educação e renda da área analisada. No campo da saúde, é avaliada a expectativa de vida ou esperança de vida, que é o número médio de anos que uma população pode viver.
No campo da educação, são analisados o número de anos de educação que pessoas com mais de 25 anos receberam ao longo da vida e a quantidade de anos de escolaridade que crianças podem ter a partir da vida escolar.
Em relação à renda, é analisada a Renda Nacional Bruta per capita, indicador que mostra a renda média da população a partir da divisão entre a renda do país ou região (ou seu PIB) pelo número de habitantes.
O Relatório de Desenvolvimento Humano, da Pnud, de 2020, mostra o Brasil na posição 84 do ranking de Índice de Desenvolvimento Humano, com IDH de 0,765.
Noruega (0,957);
Irlanda (0,955);
Suíça (0,955);
Hong Kong, que aparece como Região Administrativa Especial da China (0,949);
Islândia (0,949).
Níger (0,394);
República Centro-Africana (0,397);
Chade (0,398);
Sudão do Sul (0,433);
Burundi (0,433).
No caso das cidades brasileiras, o IDHM mais recente é de 2010 e os 10 municípios com melhor Índice de Desenvolvimento Humano Municipal, de acordo com o relatório, são:
São Caetano do Sul/SP (0,862);
Águas de São Pedro/SP (0,854);
Florianópolis/SC (0,847);
Balneário Camboriú/SC (0,845);
Vitória/ES (0,845);
Santos/SP (0,840);
Niterói/RJ (0,837);
Joaçaba/SC (0,827);
Brasília/DF (0,824);
Curitiba/PR (0,823).
Como vimos, a saúde é um aspecto importante para a qualidade de vida. Mas sabia que se manter saudável também ajuda o seu orçamento? Entenda a relação entre cuidar da saúde e o seu bolso.
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