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Jovens e adultos foram os mais afetados pela 2ª onda da pandemia, segundo o Ipea
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17.06.2021
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PorRodrigo Chiodi
Uma pesquisa divulgada pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) nesta quarta-feira (16) mostrou que aumentou a quantidade de domicílios do país que ficaram sem renda vinda do trabalho.
O levantamento se dedicou a avaliar os impactos econômicos da 2ª onda da pandemia sobre as famílias brasileiras.
Em números, o Ipea apontou que:
No 1º trimestre de 2021, aumentou a fatia de lares sem renda de trabalho para 29,3% (eram 25% no 1º trimestre de 2020);
Jovens e adultos (25 a 39 anos) foram os mais afetados pela 2ª onda da pandemia, com queda de 7,73% dos rendimentos (também em relação ao mesmo período do ano anterior);
Trabalhadores tiveram queda de 2,2% de seus rendimentos efetivos no 1º trimestre de 2021.
Um dado interessante que o estudo mostrou foi que a renda de pessoas com 60 anos ou mais cresceu 7,06% no período analisado. A alta, segundo avaliação do instituto, se deveu ao fato de que há uma grande proporção de trabalhadores por conta própria nessa faixa etária.
Em comunicado, o Ipea afirmou que “está sendo lenta a recuperação do nível de ocupação entre as famílias de renda mais baixa a patamares anteriores à pandemia’.”
Nesse período de pandemia, algumas regras trabalhistas foram alteradas para preservar renda e empregos. Outras tiveram mudanças com vistas a preservar a saúde de alguns grupos de trabalhadores, como as gestantes.
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Segundo o estudo do Ipea, “o impacto da 2ª onda da pandemia nos rendimentos foi concentrado nos trabalhadores privados com carteira.”
Já os trabalhadores autônomos, “que de modo geral haviam sido os mais atingidos pela pandemia, mostraram um crescimento de 3,9% da renda efetiva”, disse o instituto.
Os dados do Ipea mostram ainda que, “enquanto muitos grupos apresentaram uma queda dos rendimentos efetivos no 4º trimestre de 2020, as quedas foram amplamente generalizadas no 1º trimestre de 2021”. Porém, “as mulheres e os trabalhadores com mais de 60 anos” foram as exceções.
Na nota completa à imprensa, o instituto disse que “o corte por gênero revela que os rendimentos recebidos pelas mulheres se recuperaram de forma mais rápida e foi um dos únicos grupos a mostrar crescimento da renda efetiva no 1º trimestre de 2021 (1,3%)”. Já os homens tiveram queda de 4,71% no mesmo trimestre.
O estudo do Ipea faz uma análise a partir dos dados colhidos na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
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