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O saldo decorre da entrada de R$ 296,4 bilhões e da retirada de R$ 289,3 bilhões no mês passado. O valor é muito superior ao registrado em maio, quando houve saldo de R$ 72,63 milhões.
Portanto, junho marca uma acelerada nos depósitos da poupança, de acordo com o relatório divulgado nesta terça-feira (6). É o 3º mês seguido em que há mais depósitos do que saques. A diferença é que o saldo foi bem inferior em abril e maio.
Em abril, quando também houve saldo positivo na poupança, os depósitos superaram os saques em R$ 3,84 bilhões. É quase metade do valor registrado em junho.
Já no acumulado do ano, a poupança teve R$ 16,52 bilhões a mais em saques do que em depósitos – o termo técnico que os economistas usam para isso é “retirada líquida”.
O resultado negativo no saldo da caderneta durante 2021 é fruto da retirada de dinheiro desse tipo de investimento registrada em janeiro, fevereiro e março..
De acordo com o Banco Central, os brasileiros possuem atualmente R$ 1,030 trilhão investidos na poupança.
Ainda é importante ressaltar que a retomada do saldo positivo da poupança ocorre em meio ao pagamento do auxílio emergencial, que ampliou a renda de milhões de famílias.
O governo federal ainda anunciou a prorrogação do pagamento do benefício por mais 3 meses. Com isso, serão no total 7 parcelas de auxílio pagas neste ano.
Leia também: Quanto rende R$ 1.000 aplicados na poupança?
A caderneta de poupança é um investimento tradicional e muito buscado pelos brasileiros. Para depósitos feitos depois de maio de 2012, ela rende 70% da taxa básica de juros, a Selic. No momento, como a taxa está em 4,25% ao ano, o rendimento corresponde a 2,98% ao ano.
Com isso, a poupança está perdendo para a inflação oficial do país, o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que, nos 12 meses terminados em maio de 2021, acumula variação de 8,06%.
Leia também: Taxa Selic e poupança são a mesma coisa?
Guardar dinheiro é um objetivo que nem todos conseguem alcançar. Uma boa maneira pode ser economizar todo mês, já que a maioria das pessoas recebe salário ou rendimento mensal.
Assim, você já estabelece que, frequentemente, vai reservar parte do que ganha para formar o seu “colchão financeiro”, como também é chamada a reserva financeira. Recomenda-se que essa reserva seja de, no mínimo, 6 meses dos seus gastos mensais.
Por exemplo: se a sua família gasta todo mês R$ 4 mil, o colchão financeiro deve ser de R$ 24 mil, pois vocês conseguirão se manter durante 6 meses caso percam todas as suas fontes de renda.
Eis algumas dicas para poupar:
Saiba exatamente quanto você possui de renda mensal;
Tenha uma lista com todos os seus gastos;
Comece a reduzir despesas;
Busque maneiras de aumentar a sua renda;
Tenha uma meta para guardar dinheiro;
Renegocie dívidas que têm juros muito altos;
Reveja os seus hábitos gastadores;
Preste atenção nos recursos e formas de pagamento que for usar;
Compartilhe o esforço de juntar dinheiro com outras pessoas;
Busque investimentos que tragam rentabilidade.
Se você está começando a guardar suas economias, pode abrir uma conta digital no Banco PAN e ver sua grana render muito mais com o CDB do PAN. Saiba mais.
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