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Preço dos alimentos que compõem o prato feito sobe acima da inflação

Mais em conta, carne de porco pode substituir a alcatra; veja outras opções para economizar

ARTIGOS

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27.05.2022

 

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seus gastos

PorRedacao | Millena PAN

Um retrato do aumento de preço dos alimentos no país está no prato dos brasileiros, literalmente. É a inflação pesando mais uma vez no bolso das famílias. 

A soma dos quilos dos ingredientes do popular “PF”, ou prato feito, custava R$ 85 há um ano. Atualmente, o valor gira em torno de R$ 100 e obriga os consumidores a escolherem alimentos substitutos para conter essa dos preços.

Considerado a inflação oficial do país, o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) revela uma alta de 17,64% em apenas 12 meses para os preços do prato feito, composto por arroz, feijão carioca, tomate, alface, alcatra, batata e ovos.

Como o IPCA acumulado nesses 12 meses é de 12,13%, o aumento de preços do prato feito figura acima da inflação geral do Brasil.

Imagem mostra um prato com arroz, feijão, ovo, carne, tomate, couve, cebola e batata

Mas nem tudo está perdido para o consumidor. Ainda é possível poupar uma grana com alimentos considerados substitutos daqueles que mais subiram.

O arroz, por exemplo, caiu mais de 11% em 12 meses. Não precisa ser substituído por nada, porque já está mais barato.

Já o feijão-carioca aumentou 9,4% em 12 meses. Só que o feijão do tipo preto caiu quase 7%. O ideal é trocar um pelo outro.

Da mesma forma, o quilo da alcatra teve alta de 13%, enquanto o do frango subiu 21% no mesmo período. Essas duas opções de proteínas podem ser substituídas pela carne de porco, que caiu de preço: -5,95%.

O valor da batata inglesa, aquela que você usa para fazer batata frita, também disparou. Só em abril, subiu 18,28%, enquanto o tomate, outro ingrediente considerado no prato feito, aumentou 10,18%.

Nos últimos 12 meses, o aumento da batata inglesa foi de 63,40%. Por outro lado, a batata-doce teve reajuste de 3,58%, no mesmo período. A sugestão é trocar uma pela outra. A opção adocicada desse legume, além de custar menos, é considerada como um carboidrato saudável, utilizada em dietas tanto por pessoas que querem perder peso quanto por quem quer ganhar massa muscular.

Abaixo, você consegue identificar a variação de vários itens do prato feito no período acumulado de 12 meses, de acordo com os dados do IPCA, feito pelo IBGE:

  • batata-inglesa: 63,40% 

  • tomate: 103,26%

  • alface: 45,04%

  • ovos: 17,70%

  • alcatra: 13,17%

  • feijão-carioca: 9,40%

  • arroz: -11,53%

  • feijão-preto: -6,99%

Apesar de ter caído de preço no acumulado de 12 meses, o arroz se juntou ao feijão e ao macarrão nas altas de preços dos últimos dois meses, responsáveis por atingir em cheio o bolso do segmento de renda mais baixa da população. O arroz subiu 2,2% e o feijão, em geral, aumentou 7,1%.

Por causa da alta dos preços dos alimentos, é bom saber como economizar dinheiro nas compras do supermercado. Veja algumas dicas neste artigo.

 

 

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