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Pandemia mostrou às pessoas como é importante se cuidar e estar em equilíbrio consigo mesmo
ARTIGOS
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10min. de leitura
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27.06.2022
controle
seus gastos
PorRedacao | Millena PAN
As mudanças de rotina e exigências sanitárias provocadas pela pandemia evidenciaram um cuidado que até então figurava em segundo plano para muitos trabalhadores: a saúde mental.
Uso de máscaras, trabalho remoto e isolamento social. Tanta mudança em tão pouco tempo fez as pessoas questionarem se estavam bem e se viviam como realmente queriam.
Isso fica claro em pessoas da geração Z (nascidos de 1995 a 2003) e millennials (1983 a 1994), segundo pesquisa global da Deloitte. Para eles, a saúde mental é uma das principais preocupações.
O estresse e a ansiedade para o primeiro grupo citado, no Brasil, são os grandes vilões, de acordo com 56% dos entrevistados. Já no segundo, 47% apontam para esses dois tópicos.
Até mesmo o chamado home office inspira a necessidade de cuidados. Não é todo mundo que se adapta a essa prática, e o impacto na saúde mental foi a principal queixa de profissionais em trabalho remoto na pandemia, segundo pesquisa da consultoria de recrutamento Robert Half.
Do total de entrevistados, 52% consideraram que a sensação de equilíbrio entre qualidade de vida e trabalho piorou ou se manteve igual desde o início da crise sanitária.
Entre os principais motivos apontados por esse grupo estão:
Piora na saúde mental (32%);
Falta de contato próximo com equipe e gestores (16%);
Espaço físico inadequado para o trabalho (10%).
Daí a importância de práticas como aulas de yoga e meditação, por exemplo.
Além dessas opções e de, claro, acompanhamento de um profissional da área de saúde mental quando necessário, houve ainda quem se dedicasse a aprender um hobby novo, como cozinhar ou tocar um instrumento, para se aliviar da tensão que o período de reclusão trouxe (ou evidenciou).
Também é importante incluir no rol de atividades de cuidado com a saúde mental o apoio de profissionais da área, como psicólogos, psicanalistas, psiquiatras e terapeutas ocupacionais.
Esses especialistas são os que melhor podem ajudar, tanto em casos simples quanto nos mais complexos.
O cuidado com a saúde mental, portanto, deve ser um trabalho permanente.
As práticas que podem levar à saúde mental são claras, mas o conceito, por não ser algo tão visível aos olhos, é mais complicado de entender. Mas vamos à definição dada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), transcrita pelo Sistema Único de Saúde (SUS):
“Saúde mental é um estado de bem-estar no qual o indivíduo é capaz de usar suas próprias habilidades, recuperar-se do estresse rotineiro, ser produtivo e contribuir com a sua comunidade.”
Basicamente, a saúde mental é estar bem consigo e com os outros. É saber lidar com as situações sem se deixar afetar de uma maneira negativa por elas. Ou seja, sem permitir que as emoções despertadas acabem com o seu humor ou o seu dia.
Claro que de vez em quando todo mundo tem o direito de ficar de mau humor. Mas isso não pode ser um estado permanente.
Nesse ponto, ter saúde mental é, também, um estado de espírito em que o indivíduo consegue estar bem consigo e com os demais. Além disso, entre outras coisas, é estar livre de transtornos e distúrbios.
A saúde mental é a saúde emocional de uma pessoa, que reflete todo o equilíbrio psicológico dela, o seu estado de espírito e, claro, tem reflexos na saúde física, à medida em que o pensamento comanda o corpo.
A saúde mental é importante para levar uma vida mais leve e saudável, sentindo-se bem consigo e com os outros. Dessa maneira, você terá melhores desempenhos em suas relações pessoais e profissionais.
Além disso, com saúde mental, você também estará mais propenso a ter saúde física. Seu sistema imunológico tenderá a funcionar melhor, por exemplo.
Além disso, ela livra a pessoa de uma série de complicações, também mentais, que são muito graves, como a ansiedade e a depressão.
É fundamental estar em equilíbrio emocional para se livrar de problemas que atrapalham a pessoa a atingir todo o seu potencial interpessoal e profissional.
Por isso, os hábitos saudáveis, o equilíbrio profissional e o familiar são tão necessários.
Existem várias maneiras de cuidar da saúde mental, como já mostramos em alguns exemplos neste artigo.
Veja abaixo algumas dicas para trabalhadores contribuírem com a saúde mental própria e alheia:
Apoie o equilíbrio entre vida e trabalho com esquemas alternativos de trabalho, jornadas flexíveis e atenção ao volume de horas trabalhadas;
Dê o exemplo de gerenciamento de estresse. Para isso, evite trabalhar até tarde, tire férias e não envie e-mails fora do horário de expediente;
Estabeleça prioridades. Isso faz com que o foco esteja somente em tarefas críticas do negócio;
Compartilhe recursos, informações e o que mais puder ser útil aos seus colegas de trabalho. Seja um promotor da boa comunicação.
Já os gestores, além de cuidar da própria saúde mental, também podem implementar uma cultura ou até ferramentas que permitam que os funcionários se cuidem também.
Veja abaixo uma lista de medidas que podem ajudar a preservar a saúde mental dos funcionários.
Disponibilizar ferramentas de autoavaliação de saúde mental;
Oferecer exames clínicos gratuitos para depressão, seguidos de feedback direcionado e encaminhamento clínico, quando apropriado;
Oferecer um plano de saúde com nenhum ou baixo custo e aconselhamento de saúde mental com profissionais;
Fornecer treinamentos focados em comportamentos para a melhoria do estilo de vida;
Organizar técnicas de gerenciamento de depressão e estresse, como atenção plena, exercícios respiratórios e meditação;
Fornecer treinamento aos gestores para ajudá-los a reconhecer os sinais e sintomas de estresse e depressão nos membros da equipe, encorajando-os a buscar ajuda de profissionais qualificados em saúde mental;
Dar aos funcionários oportunidades de participar de decisões sobre questões que afetam o estresse no trabalho.
Quem não está bem consigo e com os outros ao redor deve procurar ajuda. Tudo vai depender da necessidade que a pessoa julga ter. Ou seja, se for um estresse pontual, é possível adotar certas práticas que melhorem a sensação de bem-estar ou conversar com alguém com quem tenha mais intimidade.
No entanto, às vezes não tem jeito: é necessário procurar ajuda de um especialista, um profissional da área (psicólogo, por exemplo).
Vale enfatizar que ter um acompanhamento de um profissional é importante, inclusive, para quem está bem. Prevenir é essencial.
Um estigma histórico é achar que só procura atendimento profissional na área mental quem está mal. Isso não é verdade. Qualquer pessoa deveria ter sempre a oportunidade de poder se cuidar com um especialista no assunto.
O SUS, por exemplo, oferece atendimento para saúde mental com ações municipalizadas e organizadas por níveis de complexidade.
Entenda agora como emoções e dinheiro têm relação e podem afetar o orçamento. Assim, você pode criar metas para conter os gastos.
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