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Medida foi anunciada junto com aumento na tarifa extra de energia por causa da crise que o país enfrenta no setor
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01.09.2021
controle
seus gastos
PorRedacao | Millena PAN
Para incentivar os consumidores a economizarem energia elétrica, o Ministério das Minas e Energia lançou um programa de incentivo à redução do consumo, com desconto na conta de luz de quem economizar.
A iniciativa vai conceder um bônus a quem diminuir, no mínimo, 10% do consumo de energia entre setembro e dezembro deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. Quem alcançar essa meta vai ganhar um abatimento na fatura de janeiro de 2022.
O bônus na conta será de R$ 0,50 a cada 1 kWh de redução verificada nesses meses. As regras falam em R$ 50 a cada 100 kWh. Mas só haverá desconto para redução de até 20% do consumo de luz.
Em resumo, a regra é a seguinte: quem economizar menos que 10% não receberá bônus. Mas quem economizar mais que 20% não receberá prêmio adicional.
As regras desse programa foram publicadas em edição extra do Diário Oficial da União. Ele pode ser prorrogado depois de dezembro, como prevê a publicação.
A base para o cálculo será a soma do consumo entre setembro e dezembro do ano passado. Ela virá discriminada nas próximas contas de luz dos consumidores, de acordo com as regras do programa.
Para conseguir o abatimento, veja 11 dicas sobre como economizar energia.
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Esse programa de descontos na conta de luz foi anunciado junto com a criação de uma nova bandeira tarifária de energia elétrica, chamada “bandeira de escassez hídrica”. O valor dela será de R$ 14,20 a cada 100 kWh de energia consumidos.
Na prática, essa medida vai fazer a conta de luz ficar mais cara. Essa bandeira está em vigor a partir desta quarta-feira, 1º de setembro, até o dia 30 de abril de 2022. O valor representa um aumento de 49,59% na taxa extra que os consumidores estavam pagando em suas contas de luz até o final de agosto.
Esse valor não se aplica aos consumidores de Roraima e aos consumidores inscritos no programa da tarifa social do governo federal.
O anúncio das 2 iniciativas ocorre em meio à pior seca dos últimos 91 anos. Essa seca reduz o nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas. Por isso, reduz o potencial de geração de energia.
Com esse potencial reduzido das hidrelétricas (que são a maior fonte de energia do país), é necessário acionar, por exemplo, as usinas termelétricas, cujo custo de produção é mais caro.
Isso já se reflete na inflação oficial do país, medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo). A energia tem sido uma das principais responsáveis pelo aumento da inflação do país.
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