O que você vai ler neste artigo:
Analise seu orçamento. Caso ganhe mais dinheiro do que gasta, já tem a faca e o queijo na mão para começar a aplicar seu dinheiro de forma que ele traga rendimentos.
O raciocínio é simples: em vez de deixar o dinheiro parado, você empresta ao banco, que paga a você uma taxa pelo uso. É como funciona o investimento. Quanto mais tempo deixar o dinheiro aplicado, mais ele rende.
Mas saiba que, mesmo para quem não costuma sobrar muito dinheiro no fim do mês, é possível encontrar opções de investimento acessíveis e simples de serem operadas.
Neste artigo, você vai conhecer algumas formas de investimento, descobrir o valor necessário para começar a investir, além de algumas dicas práticas para encontrar boas oportunidades.
Quem quer começar a investir vai gostar de saber que existem alternativas que cabem em todos os bolsos e que contemplam até mesmo aqueles que não conhecem muito sobre o assunto.
Para começo de conversa, você deve saber que existem dois grandes grupos de investimentos: renda fixa e renda variável.
Na renda fixa, o investidor saberá previamente quanto o dinheiro aplicado irá render ao longo do tempo. A aplicação pode ter um percentual fixo ou seguir algum índice previamente combinado. É considerado uma modalidade mais segura e conservadora. Poupança, CDB, LCI e LCA fazem parte da categoria.
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Já na renda variável, o investidor pode ganhar mais em menos tempo, porém está sujeito a riscos e variações que são influenciadas por outros fatores além das taxas de juros, como a economia do país e o cenário político.
Nesta categoria, entram ações na Bolsa, fundo imobiliário, derivativos e todos os outros possíveis investimentos que você possa fazer sem ter a garantia de retorno nem a previsão de quanto dinheiro vai ganhar. Aliás, você pode até perder dinheiro em algumas dessas alternativas, dependendo das condições de mercado. De modo geral, há opções que cabem em qualquer bolso nas duas categorias.
Para entender quanto dinheiro você deve separar para começar a fazer seus investimentos, tenha clareza do seu objetivo. Juntar dinheiro para ter uma reserva financeira pode exigir uma quantia diferente de quem quer comprar uma casa ou fazer a viagem dos sonhos.
Outro ponto fundamental para considerar, claro, é sua renda mensal e o quanto dela sobra quando você exclui as despesas do mês, como aluguel, conta de água e luz e compras de supermercado, por exemplo.
Os consultores de investimentos indicam que as pessoas comecem aplicando valores mais baixos como forma de se habituar a poupar dinheiro todo mês. A dica é, então, começar com 5% de sua renda disponível - que é o valor que sobra depois de cobrir todos os seus gastos mensais - e aumentar aos poucos.
Além disso, entender o quanto de dinheiro você precisa para começar a investir também depende de onde você deseja aplicar seu dinheiro. Pode não parecer, mas o melhor investidor não é aquele que tem muito dinheiro disponível para as aplicações, mas aquele que sabe bem onde investir.
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Mas fique sabendo que não precisa ter muito dinheiro disponível para iniciar uma aplicação. Com R$ 1, já existem alternativas para aplicar. Continue lendo e descubra quais!
A tradicional caderneta de poupança, um dos investimentos mais conhecidos pelos brasileiros, não exige quantia mínima de aplicação. Para iniciar o seu investimento, basta transferir o valor que desejar da conta corrente para a conta poupança do seu banco. Nela, você pode aplicar qualquer quantia.
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No caso de outros investimentos de renda fixa, os valores de investimento mínimo variam bastante.
Os títulos públicos federais negociados no Tesouro Direto podem ser comprados a partir de R$ 30. Para o CDB e a Letra de Crédito Imobiliário (LCI), há opções de aplicação mínima de R$ 100, como é o caso dos investimentos do PAN.
Já a Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) é voltada para quem consegue guardar mais dinheiro. É possível encontrar valores a partir de R$ 2 mil.
Nos investimentos de renda variável, é possível investir valores bem modestos. Há fundos imobiliários que custam a partir de R$ 2 uma cota. As ações também variam bastante. Há empresas que disponibilizam seus papéis para serem negociados a partir de R$ 1.
Mas vale saber que, quando falamos de compra de ações, podem existir outras tarifas para a operação, como a taxa de corretagem, que é cobrada pela corretora responsável por comprar e vender as ações que você desejar.
Há também uma taxa de custódia, que é cobrada mensalmente do investidor que possui ações, opções e fundos imobiliários. Algumas corretoras trabalham com isenção dessa taxa, mas normalmente cobra-se um mínimo de R$ 10 por mês.
Por isso, os especialistas costumam indicar que quem decida investir em ações tenha, pelo menos, R$ 1 mil disponível para que o investimento seja vantajoso, considerando todos os custos envolvidos.
Informação, pesquisa e um bom planejamento financeiro são as melhores maneiras de não perder dinheiro ao fazer aplicações. Assim, antes de começar, tenha em mente o seu perfil de investidor (mais ou menos conservador), os seus objetivos para o rendimento, o dinheiro disponível para começar e as condições do mercado.
Com tudo isso mapeado, ficará muito mais fácil escolher entre as muitas alternativas de investimento disponíveis.
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*Prazo de vencimento 361 dias. Valor máximo das aplicações de R$ 100 mil por CPF. **Guarde ou retire o seu dinheiro em dias úteis das 7h às 17h
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