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Uma pergunta frequente para aqueles que planejam seu futuro financeiro e a construção de um patrimônio é: como iniciar no mundo dos investimentos? 

É comum que as pessoas se sintam perdidos e não saibam por onde começar a investir. Afinal, o mercado financeiro pode parecer bastante complexo. No entanto, existem diversas opções de investimento disponíveis para iniciantes.

Além disso, investir pode ser mais simples do que muitos imaginam. Por isso, este guia tem como objetivo detalhar cada etapa para aqueles que desejam adentrar o universo dos investimentos.

Seguir os primeiros passos de forma adequada possibilita que o investidor estabeleça, desde o início, relações sólidas e de longo prazo com seus investimentos.

Por que devo começar investimentos?

Iniciar no mundo dos investimentos é uma escolha inteligente para quem deseja construir ou expandir seu patrimônio.

Quanto mais cedo você começar, mais proveitoso será aproveitar os juros compostos, que potencializam seus ganhos ao longo do tempo. Mesmo com investimentos modestos, a constância pode resultar em grandes retornos no futuro.

Com conhecimento adequado, o mercado se mostra favorável aos iniciantes, com previsões otimistas de crescimento econômico e oportunidades de investimento em alta. Você pode iniciar com pequenas aplicações e aumentar gradualmente seus investimentos à medida que adquire confiança e experiência.

Quais os melhores tipos de investimentos para quem está começando?

Escolher os investimentos adequados é essencial para quem está começando. É importante buscar opções que ofereçam um equilíbrio entre risco e retorno e que estejam alinhadas com seu perfil de investidor. Aqui estão algumas alternativas populares para iniciantes:

CDB

Os Certificados de Depósito Bancário (CDBs) são uma opção segura e confiável para iniciantes. Esses títulos são emitidos por bancos com o objetivo de financiar suas operações e, em troca, pagam juros ao investidor. Basicamente, investir em CDB é como emprestar dinheiro ao banco. A rentabilidade dos CDBs pode ser vinculada a diferentes índices, como o CDI.

Esses investimentos são protegidos pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC), que garante a restituição dos valores investidos de acordo com as condições, caso a instituição financeira tenha problemas ou declare falência. Essa segurança torna o CDB uma excelente escolha para iniciantes. Os tipos mais comuns de CDB são:

  • Prefixado: A taxa de juros é definida no momento da aplicação, permitindo que você saiba exatamente quanto receberá no vencimento.

  • Pós-fixado: A rentabilidade só será conhecida no vencimento ou no resgate, pois a taxa de juros depende de um indicador de mercado, como o CDI.

  • Híbrido ou atrelado à inflação: Nesse tipo de CDB, o investidor recebe uma taxa fixa de juros mais uma remuneração variável de acordo com um índice de inflação, como o IPCA.

Tesouro Direto

O Tesouro Direto é um programa governamental que permite a compra de títulos públicos federais. Essencialmente, ao adquirir esses títulos, o investidor está emprestando dinheiro ao governo. 

É uma escolha popular devido à sua segurança e acessibilidade, com o único risco relevante sendo a marcação a mercado caso queira vender o título antes do prazo de vencimento. Os títulos do Tesouro Direto são ideais para quem busca diversificação e menores riscos. 

Eles são adequados para objetivos de curto, médio e longo prazo, dependendo do tipo de título escolhido. Os principais tipos de investimentos no Tesouro Direto são:

  • Tesouro Selic: Títulos pós-fixados cuja rentabilidade está vinculada à Taxa Selic. É o investimento ideal para quem deseja começar no Tesouro Direto.

  • Prefixados: Assim como no CDB, os títulos prefixados do Tesouro têm uma taxa de juros fixa, permitindo que você saiba quanto receberá no vencimento no momento da aplicação.

  • Tesouro IPCA: A rentabilidade desses títulos acompanha a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Na prática, esses títulos oferecem retornos equivalentes à variação da inflação mais uma taxa de juros prefixada.

  • Tesouro EducA+: Recentemente lançado pelo Governo Federal, o EducA+ é focado em investimentos de longo prazo, incentivando as famílias a poupar para financiar a educação superior dos filhos.

  • Tesouro RendA+: Desenvolvido para o planejamento de uma aposentadoria complementar, o RendA+ permite o resgate em 240 parcelas, ou seja, ao longo de 20 anos.

Fundos de Investimento

Os Fundos de Investimento representam uma maneira de investir de forma coletiva em uma variedade de ativos. Um gestor profissional é responsável por administrar esses fundos e tomar decisões de investimento. 

Esta é uma escolha conveniente para aqueles que preferem não selecionar investimentos individuais. Os fundos podem se especializar em diversos tipos de ativos, incluindo:

  • Fundos de renda fixa: Englobam uma ampla gama de títulos de renda fixa, como o Tesouro Direto, CDBs, LCI, LCA, debêntures, entre outros.

  • Fundos de ações: Concentram-se na negociação de ações de empresas listadas na bolsa de valores.

  • Fundos imobiliários: Direcionam os investimentos para imóveis físicos ou títulos relacionados ao mercado imobiliário.

  • Fundos multimercado: Apresentam uma diversificação considerável de ativos, podendo incluir renda fixa, ações, câmbio, entre outros.

  • Fundos cambiais: Investem em moedas estrangeiras ou em ativos relacionados a elas.

  • Fundos de previdência: Direcionam os investimentos para planos de previdência privada.

  • Fundos de índice (ETFs): Concentram-se na replicação de índices de mercado, como o Ibovespa, IBX, entre outros.

LCI e LCA

As Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e as Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) representam títulos emitidos por instituições bancárias para financiar o setor imobiliário e o agrícola.

Esses títulos são isentos de imposto de renda para investidores pessoa física, o que as torna atrativas especialmente para iniciantes. Elas proporcionam uma segurança comparável à dos Certificados de Depósito Bancário (CDBs), também protegidos pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC).

Debêntures

As debêntures são instrumentos de dívida emitidos por empresas com o objetivo de financiar seus projetos. Elas oferecem uma oportunidade de investir no crescimento dessas empresas sem a necessidade de adquirir ações.

Embora as debêntures apresentem um risco um pouco mais elevado em comparação com os títulos de renda fixa emitidos por bancos, podem proporcionar retornos mais substanciais. É crucial observar que as debêntures não contam com a proteção do FGC, então é essencial avaliar a solidez financeira da empresa emissora antes de investir.

Como investir meu dinheiro no PAN?

Investir já foi uma tarefa complicada. Era preciso ligar para o gerente do banco, ouvir várias opções e até assinar papeis. Hoje, tudo é feito em minutos pela internet.

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