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No mês de julho, quem mais sentiu a alta dos preços medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), a inflação oficial do Brasil, foram as famílias de renda mais baixa: aquelas que recebem até R$ 1.650,50.
O dado consta do Indicador de Inflação por Faixa de Renda, elaborado todos os meses pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). Segundo o estudo, enquanto o IPCA geral de julho foi de 0,96%, para as famílias dessa faixa de renda a inflação ficou em 1,12%.
E por que o impacto foi maior? Segundo o Ipea, devido basicamente a 3 fatores: aumentos das contas de luz, do preço do gás de botijão e dos alimentos. Esses reajustes tiveram mais peso sobre esse grupo de renda do que sobre os demais.
As tarifas de energia subiram em média 7,88% em julho no país, pelo cálculo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) para o IPCA. O aumento do valor extra pago na bandeira tarifária vermelha patamar 2 foi a principal causa.
Já o gás de cozinha teve um reajuste médio de 5,8% em julho. E, no grupo de alimentação, o IBGE destacou os aumentos nos preços de de tomate (18,65%), frango em pedaços (4,28%), leite longa vida (3,71%) e das carnes (0,77%)
Leia também: Veja onde tem vale-gás e como receber.
O Ipea realiza esse estudo de inflação por faixa de renda todos os meses, baseado nos dados de preços pesquisados para o IPCA, por ele ser a inflação oficial do país.
A medição da inflação por grupo é feita baseada nos produtos mais consumidos em cada faixa de renda e na participação deles no orçamento de cada família. Assim, alimentos e itens básicos impactam mais os mais pobres. Já gasolina e passagem de avião, por exemplo, os de renda mais alta.
Veja abaixo como foi o aumento dos preços de junho para julho, conforme cada faixa de renda, de acordo com a pesquisa divulgada pelo Ipea:
Renda muito baixa (menor que R$ 1.650,50): de 0,62% para 1,12%;
Renda baixa (entre R$ 1.650,50 a R$ 2.471,09): de 0,60% para 1,07%;
Renda média-baixa (entre R$ 2.471,09 e R$ 4.127,41): de 0,55% para 1,01%;
Renda média (entre R$ 4.127,41 e R$ 8.254,83): de 0,52% para 0,89%;
Renda média-alta (entre R$ 8.254,83 e R$ 16.509,66): de 0,44% para 0,78%
Renda alta (acima de R$ 16.509,66): de 0,36% para 0,88%.
Na análise da inflação acumulada dos últimos 12 meses, as famílias de renda muito baixa são também as mais atingidas (10,05%), enquanto as famílias de renda alta são as que menos sofreram com a alta dos preços (7,11%).
Veja abaixo como está a inflação acumulada nos últimos 12 meses, conforme cada faixa de renda, de acordo com a pesquisa do Ipea:
Renda muito baixa (menor que R$ 1.650,50): 10,05%;
Renda baixa (entre R$ 1.650,50 a R$ 2.471,09): 9,80%;
Renda média-baixa (entre R$ 2.471,09 e R$ 4.127,41): 9,59%;
Renda média (entre R$ 4.127,41 e R$ 8.254,83): 8,79%;
Renda média-alta (entre R$ 8.254,83 e R$ 16.509,66): 7,82%
Renda alta (acima de R$ 16.509,66): 7,11%.
Para economizar energia elétrica, as dicas abaixo podem ajudar a reduzir o consumo e ajudar a ter um fôlego no orçamento.
A máquina de lavar gasta muita energia. Se você puder usá-la menos, melhor.
Assim evita o uso de aparelhos elétricos. Caso não seja possível, tente acumular roupas para secá-las com menos uso de energia.
As lâmpadas de LED são mais econômicas e duram mais do que outros modelos. Por isso, invista em lâmpadas de LED.
Também é possível economizar o gás de cozinha. Veja algumas dicas que podem ser úteis para isso:
A cor deve ser sempre azul (se ela começar a ficar em tons alaranjados, pode ser sinal de que o bocal está entupido)
Ao congelar porções maiores, você economiza o tempo de preparo e o gás.
Assim você consegue cozinhar os alimentos com mais facilidade e também economiza tempo de preparo (além de gás).
Além das economias com gás de botijão e energia elétrica, também não custa nada poupar uma grana nas compras de supermercado, não é mesmo?
Para isso, também há muitas dicas que você pode seguir. Assim, terá uma renda extra no fim do mês.
Veja abaixo algumas dicas para poupar na hora de comprar no supermercado:
Não vá ao mercado com fome: pode parecer bobeira, mas isso evita que você gaste por impulso;
Sempre faça sua listinha de compras: isso te ajuda a seguir à risca aquilo que você próprio definiu como prioridades (além de evitar esquecimentos e poupar um tempão na hora de procurar os itens desejados);
Se puder, compre sem ninguém junto: assim, você tende a evitar outros gastos que não desejava;
Pesquise antes de comprar: é sempre bom comparar os valores em cada supermercado (muitas vezes as variações são grandes);
Olhe a validade e duração dos produtos: assim você evita ter de comprar novamente aqueles itens.
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