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O Brasil registrou 278.639 empregos de carteira assinada em agosto deste ano, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério do Trabalho nesta quinta-feira (29). O saldo, embora seja avaliado como positivo, representa queda de 25% quando comparado ao mesmo período do ano passado, que foi de 372.265 empregos formais.
Na comparação com julho, o resultado de agosto ficou acima, quando foram abertas 221.345 vagas, de acordo com o Caged. Em agosto, os empregos foram puxados pelo setor de serviços, com saldo de 141.113 empregos. Em segunda posição aparece a indústria, com 52.760 contratações, na quarta alta consecutiva. No comércio, foram abertas 41.886 vagas e na construção civil, 35.156. A agricultura aparece com menos vagas, com 7.724.
A abertura de novos empregos formais subiu em todos os estados, conforme o Caged. São Paulo está no topo das contratações, com saldo de 74.973. Em seguida, aparece o Rio de Janeiro, com 30.838 postos de trabalho. O Piauí é o estado que registrou menor abertura de vagas, com 831 contratos. A região Nordeste foi o grande destaque regional, com crescimento de 0,96% da força de trabalho, o maior crescimento relativo entre as cinco regiões brasileiras. Nessa região, diz o Caged, a Bahia lidera com 17.416 contratações.
Entre janeiro e agosto deste ano foram abertas 1,853 milhão de vagas, considerando dados ajustados, ou seja, as declarações dos empregadores fora do prazo. O número é inferior ao mesmo período de 2021, quando o saldo estava em 2,173 milhões de empregos.
O salário médio nas contratações atingiu R$ 1.949,84, em agosto, aumento de R$ 29,27 na comparação com julho. No entanto, a remuneração média mensal ainda está abaixo do valor registrado em agosto do ano passado, que era de R$ 1.951,30.
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