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As contas do início do ano podem ser um pesadelo para as finanças pessoais. Afinal, mais um ano chega e o consumidor precisa se programar para os gastos que inevitavelmente batem à porta.
Para lidar com essa época, um bom planejamento é essencial para não começar o ano com o bolso vazio.
Entretanto, muitos brasileiros ainda são pegos de surpresa. O que é compreensível, já que ele sucede um período de fartura: as festas de Natal e réveillon e, para boa parte, o 13º salário.
É por isso que antecipar a chegada dessas despesas é uma boa ideia. Com a devida preparação, evitam-se os sustos.
Se você tem interesse nesse assunto, chegou ao lugar certo. No texto a seguir, acesse o calendário de gastos de 2023 e saiba como organizar a sua vida financeira.
Pagar os principais impostos em dia evita uma série de problemas, como as multas e juros que se acumulam com o tempo.
É o caso, por exemplo, do IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores), aplicado sobre quem tem um carro ou uma moto. Em geral, o vencimento dele se dá no início do ano.
Fique de olho no calendário do imposto. Você pode, inclusive, se programar para pagá-lo antes do vencimento e, assim, conseguir um desconto no valor final. Esse desconto é, em média, de 5%. Para quem não tiver o dinheiro para pagar à vista, é possível parcelá-lo.
Outro gasto recorrente para donos de veículos é o DPVAT (Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores Terrestres), uma espécie de seguro para indenização de vítimas de acidentes de trânsito.
Para imóveis, o principal imposto é o IPTU (Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana), que costuma chegar logo no início do ano e equivale a 1% do valor do imóvel. Ele também pode ser parcelado na maior parte das cidades do Brasil.
Alguns municípios aplicam a isenção desse imposto, mas as regras são variáveis. E, em algumas cidades, há ainda descontos para quem quitar o tributo à vista.
O início do ano traz ainda mais despesas ao considerar a educação, seja ela pessoal ou familiar. Elas podem ser ainda mais elevadas quando se tem filhos.
As taxas de matrícula normalmente seguem um padrão: são inegociáveis e geralmente não podem ser parceladas. Se por um lado é uma desvantagem, por outro significa que é possível se planejar para pagá-las.
Entre 2021 e 2022, de acordo com o Procon-SP, os preços dos materiais escolares aumentaram 13,95%, com variação de até 262,5% entre os locais pesquisados.
Materiais como livros, apostilas, estojo e mochila são necessários para manter o bom desempenho do aluno. Além disso, há itens que as escolas não podem solicitar nas listas de materiais e não devem ser comprados pelas famílias.
A escola não pode pedir material de uso coletivo para os pais e responsáveis. Material de uso coletivo é aquele que a instituição de ensino utiliza para si própria, como material de expediente, de escritório, material de higiene e de limpeza. Para pedidos de itens atípicos, a instituição deve justificar o motivo da solicitação e de que forma o aluno individualmente irá utilizar o material.
Para não pesar no bolso dos pais ou responsáveis, uma prática recomendada é antecipar a compra dos materiais. Ainda existem outras formas de economizar com esse tipo de gasto. Um exemplo são as feiras de trocas de livros, uniformes e materiais no geral, que você pode encontrar em grupos nas redes sociais (como o Facebook) ou mesmo em grupos de WhatsApp entre pais e alunos. Outra maneira interessante é a reutilização de materiais do ano anterior ou compras coletivas realizadas com outros pais.
É muito comum que o início do ano coincida com a renovação de serviços de seguro. Eles se referem a diferentes coberturas, como:
Seguro de vida
Seguro automotivo
Seguro da casa
Seguro de objetos
Entre outros.
Cada uma das apólices costuma ser individual, então o ideal é ter um plano de gestão financeira para não perder as datas.
Além do pagamento de despesas regulares, há também as imprevistas. Isso acontece, por exemplo, quando há um problema com veículo, um problema de saúde ou uma festa de última hora.
Para ocasiões assim, uma reserva financeira pode vir a calhar. O ideal é economizar para que sempre haja uma provisão de emergência em casos de necessidade imediata.
Com um bom planejamento e a mão na consciência, é possível começar o ano sem se preocupar com as dívidas.
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