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As famílias brasileiras estão pagando mais pelos alimentos que consomem. Em abril, o custo médio da cesta básica aumentou em 15 capitais, segundo levantamento do Dieese. E o principal aumento que os pesquisadores constataram foi da carne bovina.
As cidades onde as cestas de alimentos mais subiram em abril, segundo o órgão, foram registradas em Campo Grande (6,02%), João Pessoa (2,41%), Vitória (2,36%) e Recife (2,21%).
Em duas das capitais onde o Dieese faz as pesquisas mensais houve queda do preço final da cesta: Belém (-1,92%) e Salvador (-0,81%).
Florianópolis foi a capital com a cesta mais cara: ela custava R$ 634,53 em abril. A seguir aparecem as cidades de São Paulo (R$ 632,61), Porto Alegre (R$ 626,11) e Rio de Janeiro (R$ 622,04).
Na outra ponta, Salvador foi a capital, entre as 17 pesquisadas pelo Dieese, com a cesta de alimentos mais barata em abril: R$ 457,56.
As altas de abril foram puxadas pelos aumentos da carne bovina de primeira (5,65% de alta em relação a março), manteiga (2,35%), açúcar refinado (2,07%), óleo de soja (1,98%), farinha de trigo (1,78%), café (1,47%) e feijão carioca (0,29%).
No período de 1 ano, a cesta de alimentos aumentou em todas as 17 capitais que participam do levantamento. As maiores variações aconteceram em Brasília (24,6%), Porto Alegre (18,8%) e Campo Grande (18,2%).
Os dados são coletados todos os meses pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos). Além dos preços médios das cestas, o órgão também calcula o tempo médio que um trabalhador precisa trabalhar por mês para comprar esse conjunto de alimentos básicos.
Em abril, esse índice ficou em 110 horas e 38 minutos. E o valor médio das cestas ficou em 54,36% de 1 salário mínimo do país.
O aumento no preço dos alimentos não foi exclusividade do Brasil. Como apontou a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), o custo da cesta global registrou a maior subida em 6 anos.
O aumento de 1,7% em abril foi o 11º consecutivo registrado pelo Índice de Preços dos Alimentos e o mais alto desde maio de 2014.
O alimento que mais encareceu no mundo foi o açúcar, que subiu quase 60% em comparação com o mesmo período do ano passado. Foi seguido pelo aumento de oleaginosas e laticínios.
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