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Em fevereiro de 2022, o valor da cesta básica aumentou em todas as 17 cidades que fazem parte do estudo mensal do Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos). 

Isso fez com que, naquele mês, quem ganha o salário mínimo tenha gasto em média  56,11% de seu rendimento líquido para comprar os produtos da cesta. Pelo levantamento do Dieese, em janeiro de 2022  esses trabalhadores tinham empregado 55,20% de sua remuneração para adquirir esses itens. 

Veja abaixo o valor da cesta básica em cada uma das cidades pesquisadas e qual foi a variação de preços em cada uma delas em fevereiro de 2022:

  • São Paulo: R$ 715,65 (0,25%)

  • Florianópolis: R$ 707,56 (1,72%)

  • Rio de Janeiro: R$ 697,37 (0,66%) 

  • Porto Alegre: $ 695,91 (3,40%) 

  • Vitória: R$ 682,54 (0,74%) 

  • Campo Grande: R$ 678,43 (2,78%) 

  • Brasília: R$ 670,98 (1,50%)

  • Curitiba: R$ 652,90 (2,57%)

  • Belo Horizonte: R$ 642,01 (1,45%) 

  • Goiânia: R$ 641,09 (2,59%)

  • Fortaleza: R$ 609,60 (0,37%) 

  • Belém: R$ 574,86 (1,93%) 

  • Natal: R$ 557,20 (1,11%) 

  • Salvador: R$ 552,30 (2,28)

  • João Pessoa: R$ 549,33 (1,98%)

  • Recife: R$ 549,20 (1,12%) 

  • Aracaju: R$ 516,82 (1,77%).

As altas mais expressivas, segundo o Dieese, ocorreram em Porto Alegre (3,40%), Campo Grande (2,78%), Goiânia (2,59%) e Curitiba (2,57%).

FEIJÃO, CAFÉ E ÓLEO DE SOJA PUXAM A ALTA

No mês de fevereiro, o Dieese não assinalou nenhum item da cesta básica com reduções de preço. Só foram listados produtos que tiveram aumento de preço. 

Entre eles, o feijão foi o item com aumentos mais expressivos de valor. Teve alta em todas as 17 cidades pesquisadas.

Veja abaixo os itens que compõem a cesta básica com maior aumento no mês de fevereiro, segundo o Dieese, e qual foi o aumento de preço de cada um deles, de acordo com a cidade pesquisada:

Feijão: aumentou em todas as capitais. Para o tipo carioquinha, pesquisado no Norte, Nordeste, Centro-Oeste, em Belo Horizonte e São Paulo, as altas oscilaram de 1,81%, em Natal, a 10,14%, em Belo Horizonte. 

Já o preço do feijão preto, pesquisado nas capitais do Sul, em Vitória e no Rio de Janeiro, apresentou taxas de 1,20%, em Vitória, e 7,25%, no Rio de Janeiro. 

Café em pó: subiu em 16 capitais, exceto em São Paulo, onde houve redução de 3,86%. As maiores altas ocorreram em Goiânia (7,77%), Vitória (5,38%), Aracaju (5,02%) e Brasília (4,99%).  

Óleo de soja: aumentou em 15 capitais. As variações positivas foram de 0,11%, em Brasília, a 2,98%, em Curitiba. Em duas cidades, esse produto diminuiu de preço médio: Fortaleza (-0,86%) e João Pessoa (-0,42%). 

Batata: pesquisada no Centro-Sul, apresentou elevação de preços em todas as 10 cidades que fazem parte da região e estão contempladas no levantamento, sendo que as maiores altas foram em Campo Grande (48,40%), Vitória (36,47%), Brasília (31,77%), Goiânia (31,69%) e Curitiba (30,08%).  

Manteiga: aumentou em 14 capitais. As altas mais expressivas ocorreram em Curitiba (3,50%), João Pessoa (3,26%) e no Rio de Janeiro (3,04%). As quedas foram registradas em Vitória (-4,83%), Campo Grande (-1,51%) e Florianópolis (-0,42%). 

Carne bovina de primeira: aumentou em 14 capitais, sendo os principais aumentos em Aracaju (4,75%), Brasília (3,69%), Salvador (3,37%) e Belém (3,20%). As reduções foram em Recife (-3,84%), Vitória (-1,43%) e São Paulo (-0,58%). 

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