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Comparando com os valores registrados em dezembro de 2020, as maiores altas acumuladas foram registradas em Curitiba (16,30%), Natal (15,42%), Recife (13,42%), Florianópolis (12,02%) e Campo Grande (11,26%). As menores taxas acumuladas foram as de Brasília (5,03%), Aracaju (5,49%) e Goiânia (5,93%).
Veja abaixo quanto aumentou a cesta básica em cada uma das 17 capitais pesquisadas pelo Dieese:
Curitiba: 16,30%
Natal: 15,42%
Recife: 13,42%
Florianópolis: 12,02%
Campo Grande: 11,26%
Belém: 11,18%
Porto Alegre: 10,92%
Vitória: 10,28%
São Paulo: 9,35%
Fortaleza: 8,24%
Salvador: 8,17%
João Pessoa: 7,50%
Rio de Janeiro: 7,27%
Belo Horizonte: 6,44%
Brasília: 5,03%
Aracaju: 5,49%
Goiânia: 5,93%
Por um lado, se a cesta básica aumentou em todas as cidades pesquisadas ao longo do ano, o valor subiu em 8 municípios (de um total de 17) na passagem de novembro para dezembro deste ano.
Os destaques de aumento da cesta básica foram Salvador (2,43%) e Belo Horizonte (1,71%). A maior redução ocorreu em Florianópolis (-2,95%).
Os dados da mostraram que 9 produtos tiveram alta acumulada de preços em quase todas as capitais pesquisadas no período acumulado de 1 ano.
Esses produtos foram: carne bovina de primeira, açúcar, óleo de soja, café em pó, tomate, pão francês, manteiga, leite integral longa vida e farinha de trigo, no Centro-Sul, e de mandioca, no Norte e Nordeste.
Por outro lado, batata, arroz agulhinha e feijão registraram queda de preço na maior parte das capitais pesquisadas no acumulado de 2021.
Primeiramente, seguem os produtos que subiram de preço ao longo de 2021, de acordo com a pesquisa do Dieese.
Carne bovina de primeira: variou de 5,00%, em Aracaju, a 18,76%, em Porto Alegre.
Açúcar: aumentou em todas as capitais em 2021, com taxas que variaram de 32,12%, em Fortaleza, a 73,25%, em Curitiba.
Óleo de soja: todas as cidades registraram alta. As maiores taxas foram observadas em Vitória (12,08%), Campo Grande (11,68%), Florianópolis (9,52%) e Goiânia (8,94%).
Café em pó: aumentou em todas as cidades, com variações entre 39,42%, em São Paulo, e 112,44%, em Vitória.
Tomate: subiu em todas as cidades em 2021, com variações expressivas em Natal (102,29%), Vitória (58,53%), Florianópolis (43,85%), Rio de Janeiro (42,39%) e Belo Horizonte (36,76%).
Farinha de trigo: aumentou em todas as capitais do Centro-Sul onde é pesquisada. As altas mais expressivas ocorreram em Curitiba (33,82%), Belo Horizonte (25,89%), Vitória (22,50%) e Porto Alegre (17,20%).
Farinha de mandioca: pesquisada no Norte e Nordeste, teve altas que oscilaram entre 0,65%, em João Pessoa, e 13,14%, em Natal.
Pão francês: aumentou de preço em 16 cidades, com altas que variaram entre 1,42%, em Florianópolis, e 14,14%, em Curitiba. A única taxa negativa foi verificada em Natal (-2,83%).
Manteiga: subiu nas 17 capitais, com taxas que oscilaram entre 0,51%, em Belo Horizonte, e 27,03%, em Vitória.
Leite integral: aumentou em 12 cidades, sendo as maiores altas observadas em Florianópolis (9,52%), Belém (7,54%), Brasília (5,75%), Salvador (5,61%) e Curitiba (5,24%).
Agora, seguem os itens que contribuíram para reduzir a alta da cesta básica, pois tiveram diminuição de preço ao longo do ano:
Batata: pesquisada no Centro-Sul, apresentou queda em todas as localidades, com taxas entre -33,57%, em Belo Horizonte, e -13,36%, em Brasília.
Arroz agulhinha: diminuiu em 15 capitais. As taxas mais expressivas foram registradas em São Paulo (-21,00%), Porto Alegre (-20,63%), Belo Horizonte (-19,92%) e Goiânia (-19,01%).
Feijão: diminuiu em 13 cidades. O tipo carioquinha, pesquisado no Norte, Nordeste, Centro-Oeste, em Belo Horizonte e São Paulo, apresentou elevação de preço apenas em Salvador (7,56%) e Campo Grande (3,22%). Nas demais cidades, houve recuo, com taxas que oscilaram entre -11,65%, em Goiânia, e -0,51%, em Recife. Já o feijão preto, pesquisado nas capitais do Sul, em Vitória e no Rio de Janeiro, acumulou queda no Rio de Janeiro (-5,64%), em Florianópolis (-2,19%) e Curitiba (-2,06%). Em Porto Alegre (5,87%) e Vitória (5,15%), os percentuais foram positivos.
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