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A comparação é feita com o mês imediatamente anterior.
As principais quedas ocorreram em Campo Grande (-7,30%), Brasília (-6,10%), Rio de Janeiro (-5,84%) e Belo Horizonte (-5,81%). Já as únicas elevações foram registradas em Belém (2,99%), Recife (2,26%) e Salvador (0,53%).
São Paulo ainda é a cidade onde o conjunto dos alimentos básicos apresenta o maior custo: R$ 777,93. Mesmo assim, trata-se de uma redução em relação ao patamar de R$ 803,99 em abril.
Florianópolis (R$ 772,07), Porto Alegre (R$ 768,76) e Rio de Janeiro (R$ 723,55) completam a lista das cidades onde a cesta básica é mais cara.
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Veja abaixo o valor da cesta básica em cada uma das capitais pesquisadas pelo Dieese e quanto variou esse valor de abril para maio deste ano:
São Paulo: R$ 777,93 (-3,24%)
Florianópolis: R$ 772,07 (-2,02%)
Porto Alegre: R$ 768,76 (-1,55%)
Rio de Janeiro: R$ 723,55 (-5,84%)
Curitiba: R$ 713,68 (-3,46%)
Campo Grande: R$ 706,12 (-7,30%)
Vitória: R$ 698,24 (-4,26%)
Brasília: R$ 696,34 (-6,10%)
Goiânia: R$ 674,63 (-1,21%)
Belo Horizonte: R$ 653,12 (-5,81%)
Belém: R$ 628,58 (2,99%)
Fortaleza: R$ 628,46 (-2,96%)
Recife: R$ 595,89 (2,26%)
Natal: R$ 586,42 (-1,50%)
Salvador: R$ 578,88 (0,53%)
João Pessoa: R$ 567,67 (-1,05%)
Aracaju: R$ 548,38 (-0,56%)
Se por um lado o tomate ajudou a conter o aumento da cesta básica, por outro, o pão francês e o leite integral tiveram mais peso no valor médio do conjunto de itens básicos.
Veja abaixo a variação dos itens que fazem parte da pesquisa do Dieese:
Pão francês: subiu em todas as cidades, sendo as altas mais expressivas no Rio de Janeiro (3,82%), em Salvador (3,79%) e Belém (3,66%).
A farinha de trigo, pesquisada no Centro-Sul, apresentou elevações em todas as capitais, com destaque para as taxas de Vitória (8,33%), Goiânia (7,74%) e São Paulo (5,58%).
Motivo: a baixa disponibilidade interna do grão, a menor produção de trigo na Argentina e na Ucrânia e a preocupação com a menor oferta mundial resultaram em aumento dos preços, com repasse para a farinha e o pão francês.
Leite integral: alta em todas as 17 cidades pesquisadas, sendo que as maiores elevações ocorreram em Natal (7,63%), Recife (7,42%) e Vitória (6,80%).
Motivo: o crescimento da exportação, a queda nas importações e a entressafra reduziram a quantidade de leite disponível e influenciaram na valorização dos derivados lácteos, como o queijo muçarela e o leite UHT.
Farinha de mandioca: pesquisada no Norte e Nordeste, apresentou aumento de preço em todas as cidades, com destaque para as variações de João Pessoa (8,33%) e Salvador (3,26%).
Motivo: a baixa oferta de mandioca e a forte demanda industrial fizeram com que a cotação subisse no varejo.
Café em pó: alta em 13 capitais, sendo que os principais aumentos ocorreram em Natal (4,84%), Belém (4,48%) e Aracaju (3,06%). Já as diminuições foram registradas em Campo Grande (-4,91%), Brasília (-3,86%), Vitória (-2,34%) e Rio de Janeiro (-1,67%).
Motivo: os movimentos do preço internacional explicaram as elevações no varejo. Já o avanço da colheita no Espírito Santo foi o principal responsável pelas quedas nas cotações.
Feijão: há dois tipos pesquisados, sendo que, no geral, houve alta em 12 capitais. O tipo carioquinha aumentou nos locais onde foi pesquisado: no Norte, Nordeste, Centro-Oeste, em Belo Horizonte e São Paulo, sendo que as taxas variaram de 0,10%, em Brasília, a 14,35%, em Goiânia.
A menor oferta do grão carioquinha e o clima frio foram os responsáveis pela alta desse tipo.
Já o feijão preto, pesquisado nas capitais do Sul, em Vitória e no Rio de Janeiro, diminuiu em todas essas cidades, exceto em Florianópolis, onde não variou. A queda mais expressiva ocorreu na capital fluminense (-4,20%).
Tomate: reduziu de preço em quase todas as capitais, exceto em Belém (5,42%). As quedas mais fortes ocorreram em Campo Grande (-40,04%), Rio de Janeiro (-37,77%), Brasília (-31,48%) e Belo Horizonte (-31,16%).
Motivo: maior oferta do fruto deve-se ao avanço da safra de inverno e à rápida maturação.
Até então, o tomate fora um dos principais responsáveis pela alta geral dos preços da cesta básica. O item acumulava mais de 100% de alta em 12 meses e também pesava no valor do prato feito. Veja os valores.
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