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A taxa de financiamento pode impactar no valor a ser desembolsado na aquisição, por isso é bom ter atenção e aprender como a taxa funciona e o que deve ser feito para obter um valor de taxa que seja compatível com a sua capacidade de pagamento.
Taxas altas demais, mesmo que diluídas nas parcelas do financiamento, vão consumir parte do orçamento. Para não prejudicar o planejamento financeiro ao adquirir um automóvel, saiba como as taxas funcionam e como encontrar aquela que combina com seu bolso.
Quando uma instituição financeira concede um empréstimo ou financiamento, quem recebe o crédito sai com o dinheiro que precisa para adquirir carro ou imóvel e, em troca, faz o pagamento dessa dívida de forma parcelada, com o acréscimo de juros em cada prestação.
A taxa de juros é, então, a remuneração dessa instituição por oferecer crédito para as pessoas. Ou seja: quando você solicita um financiamento, não precisa pagar o valor inteiro da dívida na hora, mas ao parcelar haverá a incidência da taxa de financiamento.
Essa cobrança ocorre em uma série de empréstimos e financiamentos e varia entre as instituições financeiras. Em todos os casos, a taxa é a compensação que o banco recebe por conceder crédito, seja no financiamento de carro ou outro bem.
Leia também: O que é e como funciona o financiamento de carro
A taxa de financiamento é definida de acordo com alguns fatores e está presente no CDC (Crédito Direto ao Consumidor), uma das principais formas de financiamento de carro, e também no leasing.
Um dos fatores é a taxa Selic, assim como outras taxas relacionadas a financiamentos, empréstimos e mesmo investimentos. Ela é a taxa básica de juros da economia e serve de base para todos os juros no Brasil.
Atualmente, a Selic está em 5,25% ao ano. Se a taxa sobe, a tendência é que os juros cobrados em financiamento, empréstimos ou usados para definir o valor do retorno de investimentos também subam. O mesmo acontece quando ela diminui.
A política do banco ou instituição financeira com a qual se quer obter financiamento também contribui para clientes obterem uma taxa de financiamento maior ou menor. Bancos que incentivam financiamentos tendem a oferecer uma taxa menor, por exemplo.
Todo financiamento possui uma taxa de juros. Afinal é o retorno de uma instituição credora (ou seja, que fornece crédito) por disponibilizar o dinheiro de que as pessoas precisam para financiar veículos ou outros bens.
Quem recebe o empréstimo ou financiamento precisa ficar de olho na porcentagem da taxa porque ela influencia no valor das parcelas da dívida que querem ser pagas. Em linhas gerais, quanto maior a taxa, mais alto tende a ser o valor da parcela.
Só que ela é apenas um dos fatores que influencia no custo de um financiamento. Para ter uma noção maior sobre taxas, juros e outros valores que fazem subir o valor de uma prestação, observe o CET (Custo Efetivo Total).
O CET inclui taxas administrativas, seguros, a taxa de financiamento e impostos como o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). Compare o CET de diferentes instituições que oferecem financiamento para escolher aquela que tem a opção que cabe no orçamento.
Além disso, o valor a ser financiado e o prazo para pagamento também podem impactar no valor da parcela e, como consequência, no valor total da dívida adquirida. O BACEN (Banco Central) tem em seu site a calculadora do cidadão para simular financiamentos com prestações fixas.
A Anefac (Associação Nacional de Executivos) listou a composição da taxa de juros. Ela é formada, segundo a instituição, por itens como:
custo de captação do banco: significa o valor que os bancos pagam pelo dinheiro que é destinado a financiamentos e empréstimos, sendo que a referência para definir esse custo é a taxa Selic
cunha fiscal: são impostos de transações financeiras e de valores que bancos precisam pagar
despesas administrativas: custos dos bancos com agências, funcionários etc.
risco: o custo de consumidores que caem na inadimplência, que pode fazer com que o banco não receba o pagamento
margem líquida: lucro do banco, que é o valor que sobra depois desses gastos
“Destacamos que as taxas de juros são livres e as mesmas são estipuladas pela própria instituição financeira, não existindo assim qualquer controle de preços ou tetos pelos valores cobrados”, afirma a Anefac.
A Anefac tem algumas dicas para quem está buscando taxas de juros que sejam atrativas:
pesquisar sempre a taxa de juros e demais acréscimos, para buscar aquela que seja coerente com seu orçamento
falando nele, tente não comprometê-lo demais com dívidas
evitar empréstimos de prazo muito longo, que têm custos maiores
Também vale buscar instituições financeiras confiáveis, que vão tirar suas dúvidas e explicar exatamente quais são as taxas e qual será o valor final da parcela do financiamento de veículos.
Definir qual o melhor banco para financiar veículos depende de cada pessoa e as necessidades dela.
No Banco PAN, por exemplo, o processo de contratação do financiamento de veículos é simples.
Primeiro, a pessoa interessada vai até uma das mais de 20.000 lojas parceiras do PAN em todo o país e escolhe o carro que quer comprar. Na própria loja parceira, será feita a avaliação de crédito e simulação do financiamento.
Após analisar as condições e escolher a que mais combina com você, é hora de fechar o negócio. Para isso, basta ter um documento de identificação com foto, como o RG ou a CNH.
Então, vem a assinatura do contrato, que é digital. Ela pode ser feita de qualquer lugar, onde você estiver. Com essa etapa cumprida, é só pegar o carro na loja e sair dirigindo!
Quando financia um veículo com o PAN, a pessoa ainda pode ter até 45 dias para pagar a primeira prestação. E o financiamento pode ser dividido em até 60 meses.
Veja essas 5 dicas para comprar seu carro com financiamento para fazer um negócio com mais consciência e segurança!
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