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Numa época de desemprego alto e redução da renda das famílias, aumentou a quantidade de pessoas que dizem ter feito compras de produtos usados pela internet.
Levantamento feito em todas as capitais do Brasil pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com o Sebrae, mostra que 33% dos entrevistados compraram produtos usados na internet.
O mesmo levantamento, em 2019, tinha apontado que 29% diziam ter feito compras de produtos usados pela internet.
Veja abaixo o ranking dos produtos usados mais comprados, de acordo com os entrevistados da pesquisa:
celulares ou smartphones: 34%
eletrônicos: 26%
livros: 26%
eletrodomésticos: 25%
roupas e sapatos: 24%
Note que a soma não corresponde a 100% porque os entrevistados podiam apontar mais de uma categoria na resposta sobre os produtos usados que compraram.
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A pesquisa ainda mostra que uma parcela significativa dos consumidores diz estar se desfazendo de objetos próprios para conseguir uma renda extra.
De acordo com a pesquisa, 33% dos entrevistados disseram ter vendido itens pessoais em sites especializados ou em redes sociais.
Em 2019, quando foi realizada a pesquisa anterior, apenas 23% dos entrevistados relataram ter vendido itens sem uso pela internet.
Os itens mais vendidos, de acordo com os entrevistados, são:
eletrodomésticos: 31%
celulares e smartphones: 29%
eletrônicos: 28%
roupas e sapatos: 22%
móveis: 17%
A principal razão apontada para a compra de itens usados na internet (77%) é a economia de gastos nas transações. Já 33% demonstraram preocupação em consumir de forma sustentável e consciente, enquanto 28% revelaram passar por apertos no orçamento.
Os locais de compras mais citados foram sites especializados (75%), comunidades na internet ou redes sociais (47%) e aplicativos (21%).
Comprar e vender pela internet é uma boa saída para conseguir uma grana extra, mas também é importante tomar alguns cuidados para não cair em golpes.
Veja abaixo 5 dicas para comprar e vender pela internet sem cair em fraudes:
Se você for um empreendedor, ensine seu cliente a desconfiar de links com origem desconhecida. Muitos deles são maliciosos e servem para roubar os dados da pessoa interessada na compra.
O próprio consumidor também deve estar atento e se disciplinar a checar se o link no qual está clicando é realmente confiável.
Se você é um consumidor, use senhas fortes. Nunca use senhas óbvias, como datas de nascimento e coisas do tipo. Evite ter a mesma senha para mais de uma conta. Assim, você evita que roubem seus acessos pessoais aos sites de compras, por exemplo.
O consumidor ainda precisa ver a reputação da empresa ou do vendedor na qual está comprando; verificar se tem avaliações e informações corretas de contato; e se o site é seguro. Essas são algumas das medidas para evitar maiores dores de cabeça.
Desconfiar de preços muito abaixo daqueles praticados no mercado também é importante, porque, muitas vezes, golpistas usam valores muito menores para atrair a atenção das vítimas.
Esses computadores podem ter vírus ou programas instalados para gravar, sem sua autorização, os seus dados pessoais e financeiros. Além disso, podem estar configurados para gravar suas informações de compra. Em seguida, quem for usá-lo poderá acessar seus dados de maneira maldosa.
Ao navegar pela internet, quando quiser comprar algum item, verifique sempre se o site é seguro antes de inserir seus dados.
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