O que você vai ler neste artigo:
A bandeira de escassez hídrica era a mais alta cobrança extra na conta de luz, acima até da bandeira vermelha de patamar 2. Foi criada para atravessar a maior seca dos últimos 91 anos.
Agora, no lugar da bandeira de escassez hídrica, foi definida a bandeira verde, que não prevê cobrança extra na conta de luz. Ela deve permanecer até o fim do ano, segundo o governo.
O valor da bandeira de escassez hídrica era de R$ 14,20 a cada 100 kWh de energia consumidos. Esse custo representou, na prática, um aumento de 49,59% na taxa extra.
isso porque a bandeira vermelha de patamar 2, até então a mais cara de todas, custa R$ 9,492 a cada 100 kWh. Além disso, em julho, antes da criação da bandeira de escassez hídrica, o valor da bandeira vermelha de patamar 2 já tinha ficado mais alto.
A criação de uma nova bandeira tarifária foi necessária por causa dos custos adicionais para produzir energia, diante da maior crise das últimas décadas.
A seca reduz o nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas. Assim, reduz também o potencial de geração de energia do país, sendo necessário acionar, por exemplo, as usinas termelétricas, cujo custo de produção é mais caro. Daí o aumento tarifário.
Ainda é importante lembrar que os consumidores de baixa renda com direito à TSEE (Tarifa Social de Energia Elétrica) já não estavam mais pagando taxa extra na conta de luz. Para eles, valia a bandeira verde.
As bandeiras tarifárias são adotadas para sinalizar o custo da energia elétrica. Elas ajudam o consumidor a saber em que pé está o valor da conta de luz.
Existem bandeiras tarifárias nas cores verde, amarela e vermelha, esta última em patamar 1 e 2. Elas indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração.
Veja como funciona o sistema de bandeiras tarifárias:
No caso da bandeira verde, o consumidor paga apenas pelo consumo de luz em sua conta. A partir da bandeira amarela, há taxas extras a serem pagas a cada 100 kWh consumidos.
A TSEE, Tarifa Social de Energia Elétrica, é destinada a famílias de baixa renda. Veja abaixo quais são os requisitos para ter direito:
inscrição no Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal (CadÚnico);
ter renda familiar mensal por pessoa menor ou igual a meio salário mínimo (R$ 550) ou ter entre os moradores uma pessoa que receba o benefício de prestação continuada da assistência social (BPC).
Veja abaixo algumas dicas que podem te ajudar a poupar uma grana na conta de luz:
É possível tomar banho sem ficar com o chuveiro ligado durante horas. Isso desperdiça não apenas energia, mas também água. Estabeleça um tempo para entrar e sair do banho, como 7 ou 10 minutos.
Durante o banho, feche o chuveiro para ensaboar o corpo e também para escovar os dentes, caso tenha esse hábito. Deixar o chuveiro ligado todo o tempo do banho é desnecessário, então tenha esse hábito que te ajuda a economizar.
A Aneel avisa que quem usa o chuveiro elétrico na posição verão usa 30% menos energia do que na posição inverno. Por isso, deixe para tomar banho quente de verdade só quando estiver muito frio mesmo onde você mora.
Em vez de lavar roupa dia sim, dia não, acumule várias peças para lavar tudo de uma vez, usando a capacidade máxima da máquina. Isso faz com que o aparelho seja ligado uma vez só em um intervalo de tempo.
Por mais prática que a secadora possa parecer, deixar as roupas no varal tem custo 0 de energia elétrica. Priorize essa forma, se for possível. Caso contrário, vale a mesma regra da máquina de lavar: use o equipamento de forma pontual, com um grande número de peças.
Se quiser dicas ainda mais completas, veja as sugestões do próprio setor elétrico para saber como economizar na conta de luz.
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