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Quem vende pela internet precisa ter atenção a pontos para não ter prejuízos; veja quais
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7min. de leitura
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08.07.2021
controle
seus gastos
PorRedacao | Millena PAN
As vendas online foram a solução para muitas empresas de diferentes portes sobreviverem nesta pandemia do coronavírus. No entanto, a nova rotina não livra os empreendedores de tomarem cuidados nas vendas online.
É necessário reduzir alguns riscos e tomar precauções para aumentar os lucros e melhorar também a experiência do consumidor.
É por esse motivo que a Fecomercio de São Paulo deu algumas dicas para os comerciantes evitarem prejuízos e fraudes nas vendas. Veja abaixo algumas precauções a tomar.
Quando o golpista tem todas as informações do cartão da vítima, inclusive o código de segurança de três dígitos, que está no verso de cartões de crédito, ele consegue fazer compras online.
Essas fraudes ocorrem de formas diferentes e também fazem aumentar os pedidos de estorno das compras. É um problema para consumidores e vendedores.
Para diminuir a quantidade de contestações de consumidores, as empresas precisam ter uma atuação ativa e investir em políticas internas para prever e gerenciar esses riscos. Pode ser a contratação de empresas especializadas que oferecem serviços de análise, por exemplo. Assim, detectam operações suspeitas.
Quando uma operação é considerada suspeita, o sistema pode recusar imediatamente ou enviar um alerta para que a empresa possa analisar e aprovar ou não a compra. Outra opção é a empresa investir em selos e certificações de segurança.
O mesmo procedimento vale para as clonagens. Nestes casos, o criminoso realiza procedimento semelhante para fazer as compras online.
É preciso que a empresa tenha um relacionamento estreito com seus clientes para diminuir essas ocorrências ou contrate terceirizadas que sejam especializadas em detectar essas ocorrências.
Essas duas alternativas reduzem os prejuízos e ainda deixam os clientes satisfeitos com o cuidado no atendimento.
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O consumidor também pode pedir o valor de volta da compra por causa de um atraso na entrega.
Nestes casos, é importante que a empresa entre em contato direto com o consumidor para tentar resolver o problema sem perder a negociação. Essa atitude demonstra a preocupação com o consumidor.
Caso o consumidor tenha recebido o produto errado, a loja pode enviar o pedido correto e solicitar o pagamento por boleto ou transferência. Isso garante a venda e a satisfação do cliente com um bom atendimento, voltado à experiência de compra.
O cancelamento da compra online pela operadora de cartão de crédito também pode ocorrer quando o consumidor não reconhece a compra realizada na fatura do cartão porque a nomenclatura que aparece nas despesas é diferente do nome da loja que ele conhece.
É que, geralmente, aparece a razão social do estabelecimento e o consumidor conhece apenas o nome comercial.
Esse também é o caso quando o estabelecimento realiza vendas por intermédio de um marketplace (já que é o nome dessa empresa que aparece na fatura e não do e-commerce em si) e dos microempreendedores individuais (cujo nome que aparece na fatura acaba sendo da própria pessoa física). Nestes casos, também cabe a loja entrar em contato para resolver o equívoco, avisando o cliente como a compra será lançada na fatura.
Como forma de reduzir os impactos negativos do nome da loja que consta na fatura ser diferente daquele conhecido pelos consumidores, tanto credenciadoras como intermediadoras dos cartões de crédito oferecem um serviço que permite personalizar o nome do estabelecimento comercial na fatura do cliente.
As empresas não cobram nada pelo serviço, sendo uma função já inclusa na contratação do sistema de pagamento.
Para fazer a alteração do nome basta entrar em contato com a empresa que oferece o serviço de pagamento e solicitar a alteração, reduzindo o risco de chargeback.
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Saber como evitar prejuízos nas vendas online é especialmente importante neste momento de pandemia do coronavírus, porque foi esse meio que salvou os negócios de muitos empreendedores. Essa é a constatação do Sebrae.
Como forma de melhorar as vendas, muitos empreendedores decidiram entrar em cursos da entidade. Foram 2,5 milhões de matrículas em cursos da instituição no ano passado.
Em 2019, quando ainda não havia medidas de isolamento social por causa do coronavírus, foram 1,4 milhão de inscrições.
O Sebrae tem incentivado a inclusão digital. A pesquisa de Impacto da Pandemia nas MPE, conduzida pelo órgão, mostrou que quem aderiu às vendas online e soube explorar melhor as ferramentas sentiu menos a crise.
As ferramentas digitais estão sendo usadas pelos empreendedores, que precisam driblar as restrições da pandemia para estar em contato com os clientes.
É por esse motivo que o Sebrae decidiu dedicar o mês de julho ao tema da presença digital, com atividades voltadas ao debate sobre a importância da transformação digital nos pequenos negócios.
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