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Por isso, o valor cobrado por produtos e serviços não pode ser baixo demais a ponto de prejudicar os lucros ou o funcionamento da empresa. Afinal, ela também tem seus compromissos financeiros para honrar e depende das vendas para isso.
Entender como precificar um produto corretamente faz a diferença nas finanças empresariais. Em vez de fazer contas de cabeça, entenda o que deve ser levado em conta na hora de definir preços, para que cada centavo cobrado faça sentido para o negócio.
São vários os fatores que influenciam o preço de um produto, como impostos, despesas fixas com aluguel, contas de energia, água, internet e telefone, despesas variáveis, como comissões, reformas e investimentos, além da margem de lucro.
Isso quer dizer que o preço das mercadorias que o seu negócio vende deve considerar todos os gastos para manter a empresa de pé. Afinal, custa dinheiro comprar matéria-prima, usar equipamentos, pagar contas, salários, comissões, entre outras atividades.
Além disso, um dos objetivos de abrir uma empresa é tirar o sustento e receber uma remuneração, também chamada de pró-labore. Esse seria o “salário” de quem empreende e envolve uma parte dos valores obtidos com as vendas.
Essa remuneração também é uma parte do lucro do negócio, que deve ser calculado de forma realista. Isso porque nem sempre a margem será tão alta quanto você gostaria, mas ela deve existir para conseguir manter o negócio e gerar o seu rendimento.
O lucro é a diferença entre o valor obtido com as vendas, também chamado de receita total, e os custos e despesas do negócio. Já a margem de lucro é o percentual entre o lucro e a receita total.
Caso uma empresa, durante 1 mês, tenha recebido em vendas R$ 10 mil e os custos dela tenham sido de R$ 8 mil, ela lucrou no período R$ 2 mil. Isso quer dizer que sua margem de lucro foi de 20%. A conta seria a seguinte:
Receita da empresa no mês: R$ 10 mil
Despesas no período: R$ 8 mil
Lucro: R$ 2 mil (diferença entre R$ 10 mil e R$ 8 mil)
Margem de lucro: 20% (que é o lucro de R$ 2 mil, dividido pela receita total de R$ 10 mil. O resultado dá 0,2 que, multiplicado por 100, totaliza 20%).
Isso quer dizer que a margem de lucro do negócio é de 20%. Então, se ela comercializa produtos que custam R$ 10,00, o lucro será de R$ 2,00 em cada um.
É fundamental pesquisar concorrentes e entender os preços que são praticados no mercado de atuação da empresa. Com isso, é possível ter noção de quais valores outros negócios cobram e quais preços a clientela está disposta a pagar.
Observe quais concorrentes vendem mais e quais vendem menos e analise os produtos que eles comercializam. Isso traz uma noção sobre qual é a média de preços do mercado, assim você poderá definir valores que tenham base na realidade.
Quais são os gastos relacionados à produção das mercadorias na sua empresa? Aqui, vale a pena considerar custos com compra de matéria-prima, insumos, equipamentos, mão de obra e outros que têm relação especificamente com o produto.
Isso permite estabelecer o custo unitário de produção, que é o valor utilizado para fazer um produto. A partir dessa informação, é possível somar outros fatores que também farão parte da composição do preço.
Com o custo unitário, já será possível saber qual é o preço mínimo que deve ser cobrado para que o produto possa ser produzido. Mas lembre-se que, além desse custo, é preciso acrescentar os custos do negócio e sua margem de lucro. Entre eles, estão o aluguel do imóvel onde fica a empresa - se houver - e as contas de água, luz, internet etc.
Aluguel, despesas fixas e variáveis, comissões de vendedores, impostos e investimentos que o negócio faz são custos que devem ser acompanhados. Isso porque tudo isso vai impactar no preço final de uma mercadoria.
Outro item importante necessário na hora de precificar um produto é a margem de lucro. Por mais que, em um primeiro momento, a ideia seja lucrar bastante, nem sempre isso é sustentável. Afinal, isso pode tornar um produto caro demais para clientes.
Por isso, é bom estabelecer uma margem de lucro realista. Compreenda o custo unitário dos produtos, considere as despesas mensais do negócio e quanto você quer receber de lucro por cada mercadoria.
Dessa forma, o preço final permitirá manter a empresa em funcionamento e ainda trazer dinheiro para o seu bolso.
Depois de entender como precificar um produto corretamente, é hora de expandir as vendas. Uma maneira de fazer isso é usar uma maquininha de cartão no seu negócio, que ajuda a alcançar mais clientes, ao disponibilizar mais formas de pagamento. Ela ainda oferece um portal onde você consegue fazer o controle de suas vendas. Conheça as vantagens da Turbo PAN!
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