O que você vai ler neste artigo:
Segundo estudo da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), divulgado em setembro de 2022, quatro em cada dez brasileiros adultos estavam negativados. Esse número equivale a 64,25 milhões de pessoas, um recorde do levantamento, realizado há oito anos.
O desemprego e a alta da inflação são apontados como alguns dos motivos para um número tão grande de brasileiros com o nome sujo, termo mais conhecido.
Nesse artigo, você vai descobrir como conseguir empréstimo e quais cuidados deve tomar.
Quando a pessoa não paga alguma conta, parcela de um financiamento, compra ou prestação que deveria quitar, ela fica inadimplente. A empresa para quem ela fica devendo, então, informa a determinados órgãos, como o SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) e a Serasa, que o pagamento não foi feito.
E não importa o motivo pelo qual a conta não foi paga. Esses órgãos, então, colocam o nome dessa pessoa em um cadastro, até que a conta seja quitada. Ele é consultado por instituições que dão empréstimos, para elas saberem se quem pede o crédito está em dia com suas obrigações financeiras.
Quem consta nesse cadastro está negativado ou com o CPF restrito. Essa pessoa tem mais dificuldade de conseguir dinheiro emprestado. Muitas instituições não dão empréstimos ou tornam o processo mais difícil. E, muitas vezes, mais caro.
Mas, mesmo quando a pessoa está nessa lista, ela pode conseguir um dinheiro emprestado. Vamos listar abaixo alguns tipos de empréstimo para negativado para você conhecer.
O empréstimo consignado é uma excelente alternativa para quem está com o nome sujo. No Banco PAN, ele é concedido sem consulta ao SPC ou Serasa. E ainda é possível contratar pela internet.
Como as parcelas desse financiamento são descontadas diretamente no salário, a instituição tem uma garantia de que vai receber. Assim, suas taxas são bem menores do que as do empréstimo pessoal.
Quem está com o nome no cadastro do SPC ou Serasa e pode fazer um empréstimo consignado deve considerar essa modalidade na hora de fazer sua pesquisa. É bem provável que encontre melhores taxas e condições nesse tipo de operação do que em outras.
Aposentados e pensionistas do INSS, militares e pensionistas das Forças Armadas e servidores públicos e pensionistas do funcionalismo estão entre as pessoas que podem contratar um crédito consignado.
Quem trabalha em empresas privadas também pode conseguir esse tipo de empréstimo. Mas, para isso, é necessário que a empresa tenha convênio com alguma instituição financeira para que as parcelas sejam descontadas do seu salário.
Esse costuma ser o crédito com maiores taxas de juros para uma pessoa negativada. Isso acontece porque a instituição considera que, como a pessoa não pagou alguma conta em dia, ela tem mais possibilidade de não pagar aquele financiamento também. Como não tem nenhuma garantia de que vai receber os pagamentos, a instituição cobra mais caro para dar o empréstimo.
Nessa operação, a pessoa faz um empréstimo e coloca no contrato um bem como garantia, como veículo ou imóvel. Para quem não tem direito ao consignado, mas está negativado e precisa de um empréstimo com urgência, o empréstimo pessoal é uma alternativa que costuma ser mais vantajosa do que a sem garantia.
Para quem está negativado, é mais complicado conseguir um empréstimo. Ele é visto como um mau pagador pelas empresas que concedem o crédito e isso pode atrapalhar o processo.
Mas atenção! Não é porque a pessoa está com o CPF com restrições e precisa de um empréstimo com urgência que ela precisa aceitar qualquer condição.
Nesse artigo, nós falamos de alguns cuidados que você deve tomar ao pedir um empréstimo. Elas valem ainda mais se a pessoa está negativada, pois é um momento em que ela pode ficar mais vulnerável a taxas abusivas e até golpes.
A principal informação que você precisa prestar atenção é a taxa de juros que vai ser cobrada. É importante pesquisar e comparar as taxas que são cobradas pelas instituições que topam dar o crédito.
Outro ponto para você ficar de olho é o prazo do crédito. Às vezes a instituição oferece um crédito com uma parcela bem menor, mas com um número muito maior de parcelas. E, no final, você vai pagar mais. Faça as contas!
Também tome cuidado com as ofertas que parecem boas demais, como juros muito baixos. Não clique em qualquer link! Pode ser um golpe para pegar seus dados.
Por fim, além dos juros, preste atenção no Custo Efetivo Total do empréstimo, o CET. Ele traz impostos e outras taxas que bancos e financeiras cobram para dar o crédito. E pode fazer diferença no final.
Quem está no cadastro negativo pode usar o empréstimo para pagar a dívida que está deixando seu nome sujo. Essa é uma boa forma de “limpar” o CPF e, assim, sair daquela lista. Isso vai ajudar a reorganizar a vida financeira. Para isso, a pessoa precisa identificar qual dívida está fazendo seu CPF ficar restrito.
A maneira de conseguir essa informação é consultar o cadastro do SPC ou da Serasa. Sabendo qual é a empresa, a pessoa deve procurá-la e pagar o que está devendo, ou negociar a quitação.
Depois, é importante tomar cuidado para evitar um novo registro. Se está com dificuldades para pagar algumas contas ou prestação, procure a empresa para quem você deve, faça um acordo que caiba no seu orçamento.
Lembre-se, são mais de 60 milhões de brasileiros na mesma situação. E a empresa tem interesse em receber. Então, mostrar que, apesar da dificuldade, você quer pagar o que deve é um ponto positivo.
Além dessas medidas, quando você está reorganizando suas finanças, é bom evitar compras parceladas.
Muitas vezes você pode perder o controle do que terá a pagar mais à frente. E, nesse momento de colocar a casa em ordem, é bem importante saber tudo o que terá que pagar, sem “surpresas”.
Uma das maneiras de não perder o controle dos gastos é evitar as chamadas compras por impulso.
Você já fez alguma? Estava passando por uma loja, viu algum produto entrou e comprou? Ou então recebeu alguma promoção por e-mail ou redes sociais e decidiu colocar o cartão de crédito para trabalhar?
Se sua resposta for “sim”, saiba que não está sozinho ou sozinha nessa empreitada. As tentações estão sempre por aí batendo à porta.
No entanto, se você seguir algumas dicas, conseguirá evitar uma grande parte dessas situações e, assim, guardar uma grana a mais.
Para te ajudar a traçar um plano de fuga para o impulso de comprar, trouxemos 3 dicas que podem ser úteis:
Faça uma autoavaliação sobre todas as vezes em que você acha que comprou por impulso. O que te levou a concluir aquela compra? O que você estava sentindo?
A compra acontece quando bate aquele sentimento de ansiedade? Em dias muito puxados no trabalho, você decide se presentear como recompensa pelas tarefas concluídas? Quando está triste, tende a comprar para melhorar o humor?
Você utiliza a compra como forma de escape para alguma situação está te afligindo? Você planeja as suas compras antes de realizá-las?
Com essas respostas em mãos, fica mais fácil identificar e prevenir os momentos em que o seu coração diz "compre". Nessa etapa vale criar um controle de gastos para entender com o que está gastando mais.
Sabemos que às vezes pode até dar medo, mas é necessário encarar a fatura de frente. Em seu controle de gastos, reserve um lugar especial para analisar a fatura do seu cartão de crédito.
Confira todos os itens que aparecem nela e perceba quais foram as compras que você fez e que poderia ter deixado para realizar em outro momento. Ou mesmo as que nem precisava efetuar.
Vale a reflexão: você realmente precisava realizar aquela compra ou era algo que poderia ter esperado? Se a resposta é a segunda opção, então isso pode significar que você comprou sem pensar e isso pode trazer consequências negativas para o seu bolso.
Entender como é a sua relação com o cartão de crédito trará uma visão muito mais assertiva de quantas vezes você cedeu ao impulso da compra.
Lembre-se que: você pode não pagar pela compra naquele momento, mas será necessário encarar a dívida mais tarde. O seu orçamento será prejudicado?
Se para você qualquer promoção é sinônimo de uma ótima oportunidade, então talvez seja necessário repensar as suas atitudes.
Pense nas suas últimas compras. Quantas foram em alguma "liquidação"? Se você tem o costume de comprar itens apenas por estarem mais baratos, é um grande indício de que faz parte do grupo de pessoas que costuma comprar por impulso.
É comum que o valor dos descontos traga a sensação de economia, afinal, não estamos mais pagando pelo preço original. Mas cuidado! Ter essa visão só fará com que você consuma por impulso e tenha de pagar mais caro por isso no futuro.
Com essas medidas, você pode conseguir limpar seu nome, ficar com “crédito na praça” e ter uma vida financeira mais saudável!
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