O que você vai ler neste artigo:
Em algumas situações, o direito à cobertura só é garantido com o pagamento da franquia de seguro
ARTIGOS
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9min. de leitura
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20.09.2021
controle
seus gastos
PorRedacao | Millena PAN
Apesar de ser um dos principais pontos de uma apólice, muita gente ainda tem dúvida sobre o que é franquia de seguro e em quais casos ela deve ser paga. O conceito é simples de entender.
Quando o assunto é seguro, franquia é um valor que a pessoa segurada precisa pagar para arcar com os custos de um determinado conserto e com isso ter a indenização da cobertura contratada. É mais comum em seguros de automóvel, mas também pode ser encontrada em outros tipos.
Neste artigo você vai entender melhor o que é franquia de seguro, quando ela é necessária, os tipos de franquia e quanto deve ser pago.
Quando acontece um sinistro - termo dado ao evento que provoca danos a um bem segurado -, a pessoa que contratou o seguro deve pagar uma taxa para o conserto ou reparo.
Dessa forma, a franquia de seguro é uma espécie de coparticipação do segurado no conserto dos danos.
Há franquia, por exemplo, em seguro de automóvel, de residência e de celular.
O valor da franquia é sempre determinado previamente na apólice do seguro, assim como as situações em que ela é cobrada. No caso de automóveis, em geral é um valor fixo.
Já a franquia para seguro de celular pode ter um valor fixo ou ser uma porcentagem do valor do aparelho ou do conserto. Essa condição varia de acordo com a seguradora.
Supondo, por exemplo, que o seguro que você contratou para o seu carro tenha franquia de R$ 2.000.
Caso você se envolva em um acidente cujo conserto é avaliado em R$ 6.000, você aciona o seguro, paga o valor da franquia diretamente para oficina mecânica e os outros R$ 4.000 serão custeados pela seguradora.
Nem sempre vale a pena acionar a seguradora para reparar os danos na residência, no automóvel ou no celular. Aqui a lógica é simples: se o valor do conserto for menor do que o da franquia, vale resolver o problema por conta própria.
Algumas seguradoras oferecem descontos em apólices futuras para quem não usa seus serviços ou aciona pouco o seguro, então vale ponderar se vale a pena ou não acionar um sinistro e pagar a franquia.
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Há também critérios específicos que exigem o pagamento desse valor e situações nas quais a franquia não será cobrada. Seguem alguns exemplos:
Quando os danos superam 75% do valor do veículo, que passa a não ser considerado recuperável. Nesse caso, a pessoa segurada é ressarcida sem precisar pagar a taxa de franquia.
O mesmo acontece quando o veículo é furtado ou roubado e não é recuperado.
Quando o valor do reparo dos danos ao veículo segurado é inferior a 75% do valor do bem. Para esse caso, pagar a franquia é obrigatório.
Quando o motorista do carro segurado se envolve em um acidente com outro veículo e tem cobertura para terceiros (responsabilidade civil), deve pagar a franquia para realizar o conserto.
Danos elétricos, acidentes domésticos ou destruição por eventos naturais são alguns dos sinistros cobertos pelo seguro residencial que exigem o pagamento da franquia.
Cada seguradora possui suas regras e critérios e, por isso, os valores das franquias variam muito. A melhor maneira de descobrir o quanto você vai pagar é solicitar uma cotação do seguro e ler atentamente a proposta enviada pelo corretor, inclusive essa questão da franquia.
Vale dizer que tanto o valor estipulado quanto as regras de cobrança da franquia estão sempre detalhadas na apólice do seguro.
Outro ponto importante é que você não paga a franquia à seguradora, e sim diretamente ao mecânico ou empresa responsável pelo conserto do veículo, da residência ou do celular.
Há casos também em que a seguradora indeniza o segurado já descontando o valor da franquia. Por exemplo, o valor do sinistro causado por um dado elétrico na residência custou R$ 2.500 e a franquia era de R$ 500. No caso a seguradora irá pagar ao segurado o valor de R$ 2.000, já descontando o valor da franquia.
A franquia básica é a mais comum das apólices, mas há também a chamada franquia reduzida, na qual a pessoa segurada paga 50% do valor da franquia básica.
Isso significa que quem contratou o seguro desembolsa um valor menor em caso de conserto por sinistro. Mas, para isso, precisa pagar uma quantia maior pelo seguro em si.
Existe também uma outra modalidade, embora menos comum. Na chamada franquia ampliada ou majorada, a pessoa segurada paga um valor maior do que na básica quando há um sinistro.
No entanto, o prêmio do seguro, que é o valor pago à seguradora, fica menor. É indicada somente para quem usa pouco o veículo.
Agora que você aprendeu o que é franquia e entendeu quando ela precisa ou não ser paga, vale ter em mente que o custo da franquia geralmente equilibra o preço final do seguro contratado.
Quanto menor o valor da apólice, maior será sua participação financeira em eventuais acidentes ou danos.
Além do preço do seguro, outros fatores devem ser considerados na hora de escolher a franquia certa para você, como a frequência de uso do veículo (quanto maior, mais as chances de acidente) e o orçamento familiar.
Então, tenha seu planejamento financeiro familiar em mãos na hora de fazer essa análise!
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