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A criatividade de golpistas continua fértil. Desta vez, em novo golpe, pedem que as pessoas façam um PIX no valor de R$ 1 para participar de grupos no WhatsApp com a promessa de que lucrarão com a atitude.
O alerta foi dado pelo dfndr lab, laboratório da PSafe especializado em segurança digital. Este golpe, segundo o laboratório, utiliza o esquema de pirâmide financeira para atrair cada vez mais pessoas com a promessa de ganhar dinheiro fácil.
Segundo o dfndr lab, o golpe tem os seguintes passos:
Para participar de um grupo no WhatsApp, a pessoa é induzida a pagar R$ 1 via PIX.
Após a transferência, essa pessoa vira uma das administradoras do grupo.
A partir daí, ela deve convidar novas pessoas a participar do grupo e estimulá-las a também transferir R$ 1. Assim, cria-se um ciclo.
O criador do grupo (golpista) acaba sendo o maior beneficiado, financeiramente falando. Já quem entra por último não consegue ganhar dinheiro nenhum, porque há limite de usuários permitidos em cada grupo do WhatsApp.
Além disso, os golpistas também estimulam que as pessoas doem valores superiores a R$ 1 com a promessa de serem convidadas a grupos ainda maiores. Assim, dizem, teriam maiores retornos.
“Ao ingressar em um desses grupos, o usuário estará em meio a pessoas desconhecidas, expondo sua identidade. Além de serem enganados a pagarem valores maiores, ainda espalham esse golpe para terceiros”, disse num comunicado Emilio Simoni, diretor do dfndr lab.
Leia também: Pirâmide financeira: o que é e como se proteger
O PIX é um sistema de pagamentos instantâneos que funciona 24 horas por dia e 7 dias por semana. Com ele, a pessoa consegue fazer transferências diretamente de seu celular ou internet banking.
Para isso, só é necessário saber a chave PIX da pessoa ou empresa para quem será feita a transferência ou pagamento.
Além disso, é possível fazer o PIX por meio de QR Code, que é capturado com a câmera do celular.
Além de ser gratuito, o PIX tem ainda a vantagem de não tornar necessário mais ter todos os dados bancários para realizar a operação. Sabendo a chave, a transferência pode ser feita.
A chave pode ser um e-mail, um telefone celular ou CPF/CNPJ. Há ainda a chave aleatória, que é gerada automaticamente pelo sistema.
Para não cair em golpes, é importante tomar alguns cuidados. Veja abaixo algumas precauções:
Busque informações confiáveis sobre a loja ou instituição para qual você pretende fazer a transferência. Em geral, canais de reclamação do consumidor podem ser bons lugares para saber a reputação da marca.
Caso precise fazer uma transferência para um desconhecido, cadastre uma chave aleatória do PIX. É melhor que o CPF e outros dados pessoais sirvam para transações com pessoas que você conhece.
Com a nova função de realizar PIX pelo WhatsApp, tome cuidado com invasões no aplicativo.
Não transfira valores nem realize pagamentos sem antes ligar para a pessoa, fora do WhatsApp e confirmar que é ela que está falando com você.
Também tenha cuidado com o golpe que promete saque do FGTS, pois ele tem aumentado.
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