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Pesquisa mostra que gestores e recrutadores também apontam a saúde mental como a maior preocupação de 2021
ARTIGOS
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5min. de leitura
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18.05.2021
controle
seus gastos
PorRodrigo Chiodi
O impacto na saúde mental foi a principal queixa de profissionais em home office na pandemia, segundo pesquisa da consultoria de recrutamento Robert Half.
A 15ª edição do Índice de Confiança Robert Half (ICRH) foi realizada pelo perfil oficial da empresa no LinkedIn entre os dias 9 e 28 de fevereiro de 2021. Os dados são baseados na percepção de 1.161 profissionais de várias regiões do Brasil e divididos entre recrutadores, empregados e desempregados.
Leia também: Como economizar no home office
Do total de entrevistados, 52% consideram que a sensação de equilíbrio entre qualidade de vida e trabalho piorou ou se manteve igual desde o início da pandemia.
Entre os principais motivos apontados por esse grupo estão:
Piora na saúde mental (32%);
Falta de contato próximo com equipe e gestores (16%);
Espaço físico inadequado para o trabalho (10%).
Após 12 meses de home office, 40% dos respondentes da ICRH afirmaram que se sentem cansados ou estressados com a nova realidade profissional.
Na avaliação da consultoria, o prolongamento da pandemia e a necessidade de distanciamento social fez com que muitos profissionais e empresas optassem pelo adiamento de suas férias, o que resultou em cargas de trabalho mais pesadas.
Para reverter o quadro de sobrecarga, a consultoria indica que as empresas devem balancear possíveis planos de férias atrasados com as agendas de recuperação dos negócios.
“Uma boa alternativa dentro deste contexto é o recrutamento de profissionais para projetos a fim de preencher as lacunas temporárias deixadas pelos colaboradores permanentes que estejam de licença”, diz a Robert Half em comunicado divulgado para o blog Amigo do Dinheiro.
Para 28% dos recrutadores entrevistados na 15ª edição do ICRH, a saúde mental é a maior preocupação de 2021 quando o assunto é gestão de pessoas. E ela pode ficar ainda maior com a recuperação econômica.
Isso porque as empresas podem acelerar suas atividades e criar cargas de trabalho ainda mais pesadas para seus profissionais. “No entanto, trabalhar incansavelmente não é saudável e nem sustentável, além de poder resultar em um burnout”, alerta a consultoria.
A Síndrome de Burnout ou Síndrome do Esgotamento Profissional é um distúrbio emocional que acontece pela sobrecarga de trabalho. Os sintomas mais comuns são exaustão extrema, estresse e esgotamento físico.
No comunicado enviado ao blog, a Robert Half listou 4 dicas para que gestores atuem na prevenção da Síndrome de Burnout e, consequentemente, contribuam para a melhora da saúde emocional de seus funcionários que fazem home office na pandemia.
São as seguintes:
Apoie o equilíbrio entre vida e trabalho com esquemas alternativos de trabalho, jornadas flexíveis e atenção ao volume de horas trabalhadas;
Dê o exemplo de gerenciamento de estresse. Para isso, evite trabalhar até tarde, tire férias e não envie e-mails fora do horário de expediente;
Estabeleça prioridades. Isso faz com que o foco esteja somente em tarefas críticas do negócio;
Compartilhe recursos. Promova a boa comunicação entre todos, incentive ofertas de bem-estar na empresa e a participação de colaboradores em aulas e programas gratuitos com foco em um estilo de vida mais saudável.
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