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Mulheres, negros e jovens são a maioria dos desempregados, diz IBGE

Estudo ainda mostra que pessoas desempregadas com ensino médio incompleto são as que enfrentam maior dificuldade no mercado de trabalho

ARTIGOS

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18.11.2022

 

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PorRedacao | Millena PAN

 

Dados do terceiro semestre deste ano revelam que mulheres, negros e jovens são os mais afetados pelo desemprego no Brasil, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).  

No comparativo, 6,9% dos homens estão sem emprego formal enquanto as mulheres representam 11% desse quadro, ou seja, a desocupação das mulheres é 59,4% maior que a dos homens - enquanto para os homens a taxa continua abaixo do índice nacional (8,7%), para mulheres segue bem acima. 

A pesquisa também aponta que a taxa de desocupação por cor ou raça ficou bem abaixo da média nacional (8,7%) para os brancos (6,8%) e bem acima para os pretos (11,1%) e pardos (10,0%). 

As taxas mais elevadas, conforme o IBGE, são registradas entre os jovens de 18 a 24 anos (18%) e de 14 a 17 anos (31,7%). Para os grupos de 25 a 39 anos (7,8%), 40 a 59 anos (5,6%) e o de 60 anos ou mais (3,7%), o desemprego ficou abaixo da taxa nacional (8,7%). 

ESTABILIDADE

A taxa de desemprego ficou estatisticamente estável em 21 das 27 unidades da Federação. Apenas seis estados tiveram redução estatisticamente significativa na taxa de desemprego no período: Paraná, Minas Gerais, Maranhão, Acre, Ceará e Rondônia. 

No terceiro trimestre, as maiores taxas de desocupação foram as da Bahia (15,1%), Pernambuco (13,9%) e Rio de Janeiro (12,3%). As menores taxas ocorreram em Rondônia (3,9%), Mato Grosso (3,8%) e Santa Catarina (3,8%). 

Na média nacional, a taxa de desemprego caiu de 9,3% no segundo trimestre para 8,7% no terceiro trimestre deste ano. Em São Paulo, o resultado diminuiu de 9,2% para 8,6%, movimento considerado estável dentro da margem de erro.

ESCOLARIDADE

O estudo ainda mostra que pessoas desempregadas com ensino médio incompleto (15,3%) são as que enfrentam maior dificuldade em comparação aos demais níveis de escolaridade analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 9,1%, mais que o dobro da verificada para o nível superior completo (4,1%). 

 

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