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Um dos golpes mais comuns na internet, o phishing é usado para roubo de dados pessoais, identidade e até dinheiro
ARTIGOS
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10min. de leitura
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17.08.2021
controle
seus gastos
PorRedacao | Millena PAN
Você pode não conhecer o termo, mas é bem provável que você saiba, na prática, o que é phishing, uma das fraudes mais corriqueiras na internet.
O nome é derivado do inglês fishing, que pode ser traduzido por “pescaria”. Isso porque o fraudador joga no “oceano” da internet uma isca com o objetivo de roubar dados pessoais das vítimas.
Cair num golpe desses é uma tremenda dor de cabeça. Então, o melhor é aprender o que é phishing, quais os tipos existentes e conferir algumas dicas para que você consiga reconhecer o ataque e se proteger.
O phishing é um tipo de fraude eletrônica, caracterizada por tentativas de adquirir dados pessoais de vários tipos: nome de usuário, senhas, números de cartões de crédito e conta bancária e outras informações de cadastro.
Para os fraudadores, esta forma de roubo de dados pessoais é relativamente simples de ser feita e atinge a muitos usuários ao mesmo tempo.
Os golpistas desenvolvem peças de e-mail ou SMS, aplicativos, fazem sites falsificados ou usam redes sociais para disparar milhões de mensagens por dia. Eles esperam até que os destinatários recebam e abram as mensagens.
O tom da mensagem é sempre urgente. Um dos exemplos mais comuns é um e-mail com notificação que seria do seu banco - mas é falsa e seu banco não sabe que o nome dele está sendo usado - pedindo para que você clique num link e atualize seus dados cadastrais ou a conta bancária pode ser desativada.
Ao clicar no link, o usuário é direcionado para uma página que imita a do banco e, a partir daí, consegue registrar tudo o que é digitado pela vítima, como informações de login e senhas, número de cartão de crédito e código de segurança, CPF, entre outros.
Algumas vezes, apenas abrir a mensagem já basta para cair no golpe. Em outros casos, o destinatário só vira vítima se clicar em um link ou baixar um arquivo malicioso anexado.
De posse dos dados pessoais de quem caiu no golpe, os criminosos podem roubar a identidade das vítimas, realizar transações bancárias e, dependendo do tipo, até espalhar vírus à lista de contatos do celular ou redes sociais.
A maioria dos programas de antivírus são preparados para identificar e combater ataques de phishing, mas conhecer como eles são aplicados é a melhor forma de se proteger. Veja a seguir os tipos mais comuns.
O tipo mais comum é uma mensagem que chega pedindo para que a pessoa acesse um link ou baixe um arquivo. O WhatsApp é um dos meios mais usados pelos criminosos para fazer essas mensagens falsas chegarem às pessoas.
Segundo uma pesquisa da Kaspersky conduzida com usuários do sistema operacional Android, 89,6% dos links maliciosos reportados entre dezembro de 2020 e maio de 2021 vieram da plataforma.
O e-mail é outra ferramenta muito utilizada pelos fraudadores, que imitam os serviços do Gmail e do Outlook para que a mensagem falsa seja convincente, com endereço no campo do remetente muito parecido com o verdadeiro, assim como linguagem, logotipos e cabeçalhos.
Além do Whatsapp, outras redes sociais são usadas pelos golpistas, que criam perfis falsos para capturar informações valiosas. Muitas vezes, eles conseguem também acessar as contas de usuários e enviar links maliciosos para a lista de amigos virtuais.
Quem guarda arquivos na nuvem usando as ferramentas Google Drive ou Dropbox precisa ter atenção dobrada se receber e-mails que parecem dessas empresas pedindo para clicar em links e atualizar dados cadastrais.
Esse tipo de phishing é utilizado quando os criminosos desejam atingir uma empresa. O ataque é personalizado e direcionado aos funcionários de cargo mais alto.
Quando um alvo clica num link malicioso ou instala um malware, os fraudadores passam a ter acesso a informações confidenciais da empresa.
Esse ataque também tem empresas como alvo principal. Ele acontece a partir da instalação de um arquivo malicioso em algum computador da empresa ou diretamente na rede.
A partir daí, quando o usuário escreve o endereço de um site, ele pode ser levado a páginas falsas, sem perceber.
Isso porque ele começa a escrever o endereço e pode ser direcionado a uma outra página bem parecida com a original, com pequenas diferenças, inclusive na URL, que é o endereço do site.
A chance de sucesso desse golpe é maior porque são enviadas às vítimas informações personalizadas e convincentes, contendo nome, sobrenome e outros dados que fazem com que a vítima acredite que a mensagem veio de alguém conhecido.
A diferença aqui é que o telefone é a plataforma usada pelos criminosos, que criam mensagens automáticas e fazem ligações repetidas para diferentes números.
Quando alguém atende a ligação fraudulenta, o criminoso finge ser representante de uma empresa e usa técnicas de persuasão para convencer quem está do outro lado da linha a compartilhar dados pessoais.
Leia também: Como saber se um site é seguro?
Normalmente, os casos de phishing levam ao roubo de identidade ou até mesmo de dinheiro. No caso de empresas, é uma técnica usada também para espionagem corporativa.
Alguns criminosos se especializam em criar perfis falsos nas redes sociais para se aproximar das vítimas e construir uma armadilha mais eficiente. Por isso, todo cuidado é pouco.
Ter informações sobre o que é phishing é um bom começo para evitar cair na fraude, mas você também pode seguir as dicas abaixo:
Quer mais dicas para se proteger de phishing? Então assista ao vídeo especial que o Banco PAN preparou, com a Jojo Todynho explicando de maneira simples o assunto.
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