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Alta foi constatada pela Abras, associação dos supermercados, mas preço dos ovos também subiu
ARTIGOS
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14.05.2021
controle
seus gastos
PorRodrigo Chiodi
A alta seguida do preço da carne bovina e a perda de renda causada pela pandemia fez as famílias brasileiras aumentarem o consumo de ovos, como uma forma de complementar a refeição com o alimento que conseguem comprar.
A Abras (Associação Brasileira de Supermercados) constatou esse aumento em números. O consumo médio de unidades, que era de 195 por pessoa em 2019, chegou a 260 nos últimos 12 meses.
Nesse mesmo período, o preço da carne subiu mais de 35%, segundo o levantamento do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), a inflação oficial do país.
A troca aconteceu mesmo com o aumento do preço do ovo: a própria Abras constatou uma alta de 12,12% nos valores somente neste ano, até março.
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Em entrevista coletiva, o vice-presidente institucional e administrativo da Abras, Marcio Milan, detalhou esse aumento no consumo de ovos e destacou a mudança no perfil das compras de alimentos das famílias.
“Todas as vezes que o consumidor identifica que determinados produtos não estão cabendo no bolso, corre para fazer a substituição”, disse o executivo na entrevista. “Ele está procurando equilibrar seu orçamento através de alternativas”, afirmou.
A Abras divulgou o índice Abrasmercado, que acompanha as variações de preços e tendências de gastos familiares em 35 produtos mais vendidos nos supermercados, entre alimentos e bebidas, itens de higiene pessoal e beleza e produtos de limpeza.
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Na comparação com fevereiro, o índice mostra que o valor dessa cesta de produtos aumentou 0,7% em março, passando de R$ 633,38 para R$ 637,82. No acumulado de 12 meses, a alta foi de 22,75%.
Os itens com maior aumento de preços em março em relação a fevereiro deste ano foram:
Ovo: 6,64%;
Arroz: 4,30%;
Carne: 3,25%;
Feijão e farinha de mandioca: 2,60%.
Já os itens que registraram maior queda nos preços foram:
Batata: -11,75%;
Tomate: -11,36%;
Queijo muçarela: -3,23%;
Queijo prato: -2,26%.
A amostra do índice Abrasmercado é feita com base nos preços de mais de 600 estabelecimentos em todo o Brasil.
A Abras divulgou ainda que as vendas em supermercados do país cresceram 7,06% no 1º trimestre de 2021 em comparação com o mesmo período de 2020.
Marcio Milan atribuiu esse crescimento ao resquício do auxílio emergencial e ao fim da Medida Provisória 936, que reduziu a jornada e salário de trabalhadores durante os primeiros meses da pandemia.
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