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Modelo híbrido de trabalho ajuda média do tempo de deslocamento a cair, revela pesquisa
ARTIGOS
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20.06.2022
controle
seus gastos
PorRedacao | Millena PAN
Após o auge da pandemia, brasileiros que vivem nas capitais agora passam menos tempo no trânsito para ir ao trabalho, à escola, à faculdade ou fazer compras. É isso o que mostra uma comparação feita em pesquisa da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL).
O tempo gasto no trânsito por essas pessoas em 2017 era, em média, de 147,9 minutos (quase 2 horas e meia). Agora, os brasileiros passam cerca de 120 minutos (2 horas).
Apesar de as pessoas ainda passarem grande parte do seu dia no trânsito, como revela a pesquisa, houve uma queda de 19% entre os levantamentos que comparam 2017 com 2022, o que equivale a quase meia hora útil de diferença.
O presidente da CNDL, José César da Costa, destacou num comunicado que “a pandemia trouxe impactos significativos no comportamento da população em relação à utilização dos transportes públicos”.
“A diminuição do tempo no trânsito, apontada pela pesquisa, é um reflexo disso, uma vez que muitas empresas passaram a utilizar o modelo híbrido mesmo após o controle da pandemia”, afirmou.
O levantamento ainda mostrou que 28% dos entrevistados levam de 30 minutos a 1 hora por dia em trânsito. Já 32% levam de 1 a 2 horas.
Os dados da pesquisa da CNDL mostram que o transporte público é o meio mais usado no dia a dia pelos trabalhadores, principalmente por causa do preço mais barato, conforme apontaram 48% dos usuários de ônibus, metrô ou trem.
Outro motivo destacado pelos entrevistados, que está relacionado ao primeiro fator, é a possibilidade de economizar dinheiro (31%).
Faz sentido, já que o valor dos combustíveis tem apresentado uma disparada nos últimos meses. A Petrobras, inclusive, reajustou o valor da gasolina e do diesel para as distribuidoras na última sexta-feira (17).
Por outro lado, vale lembrar que dados do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) referentes a maio apontaram que o transporte foi o principal percalço dos mais pobres quando o assunto é inflação.
Ao passo em que o segmento de renda mais alta teve problemas com o aumento das passagens aéreas, as famílias de renda mais baixa sofreram com as altas do transporte interestadual e intermunicipal.
Aliás, conforme pesquisa da CNDL, os critérios do transporte público com a pior avaliação foram o valor da tarifa, considerado ruim ou péssimo por 68% dos entrevistados, e a segurança, considerada ruim ou péssima por 53%.
O critério com maior avaliação positiva foi o atendimento do motorista ou trocador, considerado bom ou ótimo por 44%.
Já que falamos de home office, veja algumas formas de economizar ao trabalhar em casa.
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