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Ferramenta “calcula” saúde financeira do consumidor

Lançado pela Febraban, índice também ajuda pessoas a tomarem decisões relacionadas às finanças; situação é ruim para 48%

ARTIGOS

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6min. de leitura

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20.07.2021

 

controle
seus gastos

PorRedacao | Millena PAN

Uma nova ferramenta online calcula a saúde financeira do consumidor e, de quebra, traz dicas de como melhorar a situação e ajuda a tomar decisões relacionadas às finanças.

Essa “calculadora” pode ser acessada por qualquer pessoa. É o Índice de Saúde Financeira do Brasileiro (I-SFB), lançado nesta segunda-feira (19) pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban). O objetivo é que as pessoas consigam controlar melhor o seu dinheiro.

O índice é calculado na hora, online, depois que o consumidor responde a 15 perguntas sobre finanças. Não precisa fazer cadastro ou se identificar para usar a ferramenta.

Veja abaixo o passo a passo para calcular o seu: 

  • a pessoa responde a 15 perguntas na ferramenta

  • em seguida, com base nessas respostas, é calculado um índice (uma espécie de nota) de 0 a 100;

  • esse índice pode indicar 7 situações sobre a saúde financeira da pessoa que respondeu às perguntas: ótima, muito boa, boa, ok, baixa, muito baixa e ruim.

O resultado final ajuda o consumidor a tomar melhores decisões com o uso do seu dinheiro. 

Depois de responder às perguntas e ter a saúde financeira calculada, o consumidor é direcionado ao portal de educação financeira Meu Bolso em Dia, da Febraban.

Outra opção para te ajudar a tomar as melhores decisões financeiras é acompanhar o Blog Amigo do Dinheiro, do Banco PAN.

Pesquisa sobre a saúde financeira do brasileiro

Imagem mostra pessoas atravessando a de um lado para o outro da avenida Paulista, em São Paulo, sobre uma faixa de pedestres da via

Para criar a pontuação que varia de 0 a 100, a Febraban realizou pesquisas qualitativas com 500 pessoas e quantitativas com 5,2 mil pessoas de perfis variados. 

Com o resultado desse levantamento, a entidade avaliou que o índice médio do brasileiro adulto é de 57 pontos atualmente. 

No atual momento, os brasileiros estão divididos da seguinte forma, de acordo com sua situação financeira, de acordo com a Febraban:

  • Ótima, quando tem uma vida financeira sem estresse: 8,1%

  • Muito boa, quando tem domínio do dia a dia, mas necessidade de construção do patrimônio: 19,2%

  • Boa, quando tem as finanças estabilizadas, mas sem sobras no mês: 14,3%

  • OK, que é quando o equilíbrio financeiro está no limite, com pouco espaço para erro: 10,1%

  • Baixa, quando aparecem os primeiros sinais de desequilíbrio e risco de entrar em alto estresse: 15,6%

  • Muito baixa, quando o consumidor está em “espiral negativa”, correndo risco de atingir situação insustentável: 21,1%

  • Ruim, que é a situação de grande fragilidade, estresse e desorganização financeira: 11,6%.

De acordo com a pesquisa, 41,6% dos respondentes têm situação financeira mais confortável, enquanto 48,3% apresentam sinais de desequilíbrio. Outros 10,1% estão no limite.  

Faça um planejamento financeiro

Uma mulher sentada no chão, usando blusa listrada de preto e branco, e um homem sentado em um sofá, com óculos e camisa jeans, analisam boletos juntos

A falta de planejamento financeiro e de preparo para a vida após a aposentadoria impacta diretamente na manutenção do padrão de vida e das contas das famílias. 

O planejamento financeiro familiar é o conjunto de práticas relacionadas ao orçamento da família. O objetivo é organizar gastos e ganhos para que todos possam viver melhor – e até realizar sonhos juntos (viagens, por exemplo). 

Um bom planejamento familiar precisa incluir:

  • O rendimento mensal da casa (quais são as fontes de renda, quanto cada pessoa traz de dinheiro para casa, e qual é o ganho real da família);

  • Quais são as despesas (valores de contas fixas, como aluguel, internet, financiamento de veículos etc., e valores de despesas variáveis, como supermercado, contas de água e luz, emergências, entre outras);

  • O peso de dívidas nesse orçamento e o quanto a família tem pago em juros;

  • Os valores para emergência e investimento que a família possui (ou deseja possuir) para lidar com imprevistos e realizar objetivos de curto, médio e longo prazos.

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