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Saiba a importância da saúde mental no trabalho, o papel das empresas no cuidado e como o bem-estar financeiro está ligado à vida profissional saudável
ARTIGOS
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7min. de leitura
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29.03.2022
controle
seus gastos
PorRedacao | Millena PAN
Uma rotina de trabalho exaustiva, várias reuniões virtuais por dia e mensagens que não param de chegar no WhatsApp já fazem parte da rotina de milhões de profissionais no Brasil e no mundo e acendem um alerta para a saúde mental no trabalho.
Dar conta de muitas demandas sem planejamento e sem atenção com o bem estar psicológico pode ter consequências sérias para a produtividade no trabalho e a vida pessoal.
Entenda a importância da saúde mental no trabalho, o papel das empresas no cuidado e como o bem-estar do seu bolso está ligado à vida profissional saudável.
A OMS (Organização Mundial da Saúde) define como saúde mental um “estado de bem-estar em que a pessoa percebe suas habilidades, lida com as tensões normais da vida e trabalha de forma produtiva”.
Esse bem-estar é resultado de um conjunto formado por satisfação pessoal, percepção de potencial intelectual e emocional, capacidade de superação, produtividade acadêmica e profissional e participação social.
Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC), a saúde mental no trabalho está relacionada ao desempenho do profissional.
Quando algo não vai bem com a saúde mental do trabalhador, por problemas na vida pessoal ou no próprio ambiente de trabalho, há consequências na produtividade.
Um profissional com a mente saudável tem maior engajamento com o trabalho e se comunica sem grandes problemas com sua equipe.
A saúde mental do trabalhador é um assunto que deixou de ser tratado como tabu pela sociedade principalmente com as mudanças no modo de trabalhar provocadas pelo distanciamento social decorrente da pandemia de Covid-19.
O estudo “Um ano de Covid-19”, realizado pelo Instituto Ipsos em 30 países a pedido do Fórum Econômico Mundial e divulgado em abril de 2021, revelou que 53% dos brasileiros perceberam uma piora na saúde mental no primeiro ano da crise sanitária.
Segundo um levantamento da OMS, os transtornos mentais estão entre as principais causas de perdas de dias de trabalho, com uma média de perda de quatro dias de trabalho por ano nos casos leves e de cerca de 200 dias nos casos graves.
Os resultados do estudo também identificaram que a perda de produtividade causada por doenças como depressão e ansiedade custa US$ 1 trilhão à economia mundial a cada ano.
Problemas na vida pessoal ou no ambiente de trabalho não são os únicos a afetar a saúde mental do trabalhador. Quando as finanças não vão bem, as pessoas podem desenvolver transtornos psicológicos.
Essa é uma das conclusões do Guia do Empreendedor para o Bem-Estar Financeiro de 2020/2021, que aponta que funcionários endividados têm 5,3 vezes mais chances de sofrer de depressão.
Os dados mostram como as finanças pessoais interferem no desempenho dos trabalhadores.
Um outro ponto que pesa nessa conta é que, para conseguir quitar as dívidas, uma saída encontrada pelos trabalhadores é buscar renda extra, aumentando ainda mais o cansaço e estresse provocado pela rotina de trabalho.
O cuidado com a saúde mental dos trabalhadores é uma responsabilidade que cada vez mais empresas têm assumido, com a criação de departamentos especializados no tema, por exemplo.
Uma das razões é o surgimento de transtornos mentais como a Síndrome de Burnout, oficializada pela OMS como um “fenômeno ligado ao trabalho” em janeiro de 2022.
De acordo com o Ministério da Saúde, a síndrome é um distúrbio emocional com sintomas como exaustão extrema provocada pelo excesso de trabalho. O transtorno é comum em profissionais que atuam diariamente sob pressão e com responsabilidades constantes.
Com o auxílio de diversas associações médicas, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) propôs as seguintes ações para as empresas melhorarem a saúde mental no trabalho:
Disponibilizar ferramentas de autoavaliação de saúde mental;
Oferecer exames clínicos gratuitos para depressão, seguidos de feedback direcionado e encaminhamento clínico, quando apropriado;
Oferecer um plano de saúde com nenhum ou baixo custo direto para medicamentos para depressão e aconselhamento de saúde mental;
Fornecer treinamentos focados em comportamentos para a melhoria do estilo de vida;
Organizar técnicas de gerenciamento de depressão e estresse, como atenção plena, exercícios respiratórios e meditação;
Fornecer treinamento aos gestores para ajudá-los a reconhecer os sinais e sintomas de estresse e depressão nos membros da equipe, encorajando-os a buscar ajuda de profissionais qualificados em saúde mental;
Dar aos funcionários oportunidades de participar de decisões sobre questões que afetam o estresse no trabalho.
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