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Entre micro e pequenas empresas, 22% tiveram maior parte das vendas feitas pela internet; veja como evitar prejuízos
ARTIGOS
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14.07.2021
controle
seus gastos
PorRedacao | Millena PAN
Mais da metade do faturamento de 30% dos microempreendedores individuais (MEI) vem das vendas online. É isso o que aponta uma pesquisa realizada pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Isso quer dizer que, em média, 1 a cada 3 microempreendedores tem a maior parte do dinheiro que ganha a partir de vendas na internet. O percentual é de 22% para micro e pequenas empresas. Ou seja, 1 a cada 4 ganha mais pelo que vende online.
Esses números são resultado da pandemia do coronavírus, que obrigou empreendedores a usar a internet como caminho para driblar as medidas de restrição de circulação e manter o funcionamento de suas empresas.
O presidente do Sebrae, Carlos Melles, afirmou em nota divulgada pela entidade que 70% dos pequenos negócios encontraram nas vendas online uma saída para continuarem abertos.
“A necessidade de inovar e descobrir novas alternativas para manter a renda permitiu que muitos empreendedores passassem a ter a principal parte de seu faturamento nas vendas online. O curioso é que o público que mais tem se beneficiado é justamente o dos microempreendedores individuais”, disse.
O Sebrae tem incentivado a inclusão digital. A pesquisa de Impacto da Pandemia nas MPE, conduzida pelo órgão, mostrou que quem aderiu às vendas online e soube explorar melhor as ferramentas sentiu menos a crise.
As vendas online foram a solução para muitas empresas de diferentes portes sobreviverem nesta pandemia do coronavírus. No entanto, a nova rotina não livra os empreendedores de tomarem cuidados ao vender.
É muito importante reduzir alguns riscos para aumentar os lucros e melhorar também a experiência do consumidor. Veja abaixo algumas precauções a tomar:
Cuidado com a fraude: é importante intensificar a checagem de quem é o comprador, para evitar vendas a fraudadores (quando o golpista tem todas as informações do cartão de crédito de alguém).
Clonagem de cartões: vale o mesmo processo anterior, ou seja, checar se o comprador é mesmo quem está efetuando a compra (há empresas terceirizadas que são especializadas em detectar essas ocorrências).
Atraso na entrega: há casos em que um atraso faz o consumidor deixar de ter interesse na compra e, por isso, devolve o produto (o vendedor perde por ter enviado a mercadoria, além do prejuízo de perder a venda).
Produto diferente: nestes casos, o vendedor que envia um produto diferente pode também perder a venda, tem o prejuízo do frete e ainda deixa o cliente insatisfeito.
Nome diferente na fatura do cartão: é preciso tomar cuidado, porque muitas vezes o nome do estabelecimento é diferente daquele nome que consta na nota fiscal (e, assim, o consumidor pode não reconhecer a compra quando olhar a fatura do cartão).
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