O que você vai ler neste artigo:
Esse recurso identifica parâmetros que tornam uma pessoa única, assim como a leitura de impressão digital, já presente no dia a dia do cidadão em dispositivos eletrônicos.
Tais avanços facilitam a rotina cotidiana, trazendo agilidade em processos de identificação.
Além disso, também garantem a segurança do consumidor, já que utiliza-se da análise de características físicas exclusivas e intransferíveis e evitam dores de cabeça com possíveis golpes e roubo de senhas, por exemplo.
Se você quer saber mais sobre a biometria facial, sua funcionalidade e processos, continue a leitura. No texto a seguir, descubra os detalhes sobre esse assunto.
Biometria facial (ou reconhecimento facial) é uma tecnologia de identificação de características únicas do indivíduo por meio do escaneamento do rosto. É utilizada para diversas finalidades, como verificação de pessoas para obtenção de acesso a aplicações.
O método parte do princípio que cada pessoa tem um rosto, até mesmo seres humanos muito semelhantes como irmãos gêmeos idênticos. Nesse caso, os dispositivos tecnológicos encontram parâmetros que os distinguem.
Para tal, a tecnologia realiza um mapeamento da face, que pode ser bidimensional ou tridimensional. A seguir, é realizado um comparativo com as informações já existentes no banco de dados, validando ou recusando a verificação do indivíduo.
Ou seja, os padrões do rosto são coletados, armazenados e reutilizados mediante a necessidade de verificação.
Alguns dos parâmetros utilizados pela tecnologia são:
Imagine que, para acessar um aplicativo ou uma funcionalidade específica em um smartphone, por exemplo, seja exigida a avaliação da biometria facial.
Se o banco de dados reconhecer e autenticar os dados biométricos do indivíduo, o acesso é liberado. Caso contrário, as aplicações e funções não são acessíveis.
Essa leitura é realizada por meio da captura da imagem do usuário. Em telefones inteligentes, é utilizada a própria câmera.
A biometria facial é utilizada em casos como:
A tecnologia trouxe praticidade à vida do cidadão. Contudo, também abriu margem para alguns riscos.
O uso de senhas em dispositivos tecnológicos, por exemplo, faz com que ações como realizar um pagamento ou acessar uma aplicação pessoal seja possível em poucos segundos. Contudo, alguém que consiga, de alguma maneira, acesso à senha, pode utilizar-se de má-fé para prejudicar o usuário.
A biometria facial e outras tecnologias biométricas garantem que os acessos sejam liberados para as pessoas certas, evitando problemas como fraudes, abertura de contas ou assinatura de contratos, por exemplo.
Para bancos, a biometria facial é uma maneira de gerar conforto e segurança para seus clientes e a boa imagem da própria organização.
Contudo, existe uma questão sensível relacionada à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que entrou em vigor no Brasil em 2020 e visa proteger os dados sigilosos dos usuários.
Por se tratar de uma legislação recente, ainda não cobre o uso da tecnologia de reconhecimento facial de maneira específica. Por isso, órgãos de proteção ao consumidor preocupam-se com a possibilidade de os dados serem utilizados com outras finalidades que não a segurança.
Apesar disso, a LGPD regula o tratamento consciente desses dados. Assim, qualquer instituição está sujeita a penalizações caso não cumpram as regras.
Boa parte dos bancos brasileiros utiliza ou pretende aplicar o uso da biometria facial para acesso aos seus aplicativos.
A coleta dos dados biométricos (ou seja, os parâmetros faciais) são recolhidos em um primeiro momento mediante ao uso de senha, quando o usuário autoriza o levantamento.
Assim, poderá utilizar, toda vez que for necessário o login, a verificação facial em vez do preenchimento de senha.
Existem diversas situações em que o reconhecimento facial pode ser exigido. Abaixo, veja quais são elas.
Em caso de troca de aparelho, o aplicativo solicitará a verificação da biometria facial automaticamente para uma maior segurança.
Caso o usuário tente acessar a conta de um novo usuário no app, será necessária uma nova análise biométrica para avaliação.
Quando o aplicativo é reinstalado, é preciso realizar a verificação biométrica, como se fosse utilizada pela primeira vez.
Quando é realizada a limpeza do cache, é possível que seja requerida a qualificação via biometria facial.
Em ocasiões nas quais o usuário não abre o aplicativo por mais de 90 dias, será demandada uma nova verificação da face por meio da biometria.
O Banco PAN é uma das instituições financeiras que utiliza a biometria facial em seu aplicativo para aumentar a segurança e o conforto dos clientes.
Se você ainda não tem conta no PAN, faça o download para Android ou iOS.
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