O que você vai ler neste artigo:
O dono da loja acionou a polícia depois de perceber que havia um prejuízo no caixa de mais de R$ 1,5 mil. O caso foi noticiado pelo portal Metrópoles.
Uma equipe de policiais acompanhou uma entrega feita na residência dela e constatou que a golpista agendava o PIX e depois cancelava o pagamento, antes de ele ser efetivado.
Esse é um golpe que vem sendo aplicado em comerciantes, que, ao ver o agendamento no celular do cliente, acreditam ter recebido o dinheiro, mas depois se dão conta de que não era o comprovante da transferência e que não foram pagos.
No entanto, esse não é o único golpe do PIX aplicado usando o método de pagamento. Veja abaixo outras formas de golpe do PIX e como funcionam:
No caso do golpe aplicado em empresas, os fraudadores enviam uma fatura falsa para ser paga. Com ela, os golpistas enviam um QR Code do PIX como opção de pagamento da conta.
Para convencer as vítimas de que a fatura falsa é original, os golpistas imitam o visual das contas ou sites das empresas reais.
Além disso, criam e-mails para simular os oficiais. E oferecem descontos de 5% para pagamentos via QR Code. Quando a vítima abre seu aplicativo de banco, entra na opção PIX, escaneia o QR Code do boleto falso e confirma o pagamento, o golpe está consumado.
O golpe funciona assim: golpistas clonam a conta de uma pessoa no WhatsApp. Daí começam a mandar mensagem de texto para todos os contatos pedindo um empréstimo e prometendo devolver o dinheiro no dia seguinte.
Como a mensagem chega em nome do dono da conta do aplicativo de mensagens, as pessoas acreditam. Só que a conta bancária do PIX é de algum fraudador envolvido no golpe.
Leia também: Como e quando é possível cancelar um PIX?
Golpistas enviam um SMS prometendo descontos em faturas, por exemplo, de celular e cartão de crédito. A mensagem pede um pagamento via PIX para que o desconto seja concedido.Quando a pessoa faz a transferência via PIX, o golpe está consumado.
Além disso, destaca-se que os golpistas estão usando números curtos para envio das mensagens falsas por SMS. Isso confere mais credibilidade à mensagem, pois números encurtados são normalmente usados pelas companhias de telefonia ou grandes empresas.
Para participar de um grupo no WhatsApp, a pessoa é induzida a pagar R$ 1 via PIX. Após a transferência, essa pessoa vira uma das administradoras do grupo.
A partir daí, ela deve convidar novas pessoas a participar do grupo e estimulá-las a também transferir R$ 1. Assim, cria-se um ciclo.
O criador do grupo (golpista) acaba sendo o maior beneficiado, financeiramente falando. Já quem entra por último não consegue ganhar dinheiro nenhum, porque há limite de usuários permitidos em cada grupo do WhatsApp.
Veja abaixo algumas dicas de segurança para não cair em golpes:
Se necessário, entre em contato com os canais oficiais do órgão ou empresa mencionada para confirmar a informação que você recebeu;
Antes de clicar num link, cheque se quem enviou aquela mensagem é mesmo confiável;
Fique sempre bem informado, porque uma das melhores formas de se prevenir de um golpe é saber que ele existe.
Não coloque informações pessoais ou bancárias, muito menos realize pagamentos, se não tiver certeza absoluta sobre o link que você recebeu e sobre quem o enviou.
E, no caso do golpe do PIX agendado, esse mesmo aplicado pela mulher que comeu pamonha mais de 40 vezes, o ideal é que você confira se o pagamento foi realmente consumado ou se é o caso de um agendamento.
Ou seja, é bom sempre ficar atento e conferir os comprovantes, além de ter as contas na ponta do lápis. No caso desse comerciante, ele só percebeu quando o golpe já tinha sido consumado mais de 40 vezes.
Outro golpe que tem sido é aplicado via PIX é do falso fornecedor. Saiba do que se trata e como evitá-lo.
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