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Um item importante para quem está em busca de proteção para um bem, para si mesmo ou para outra pessoa é observar a cobertura do seguro. É ela que indica quais as situações ou eventos em que o seguro poderá ser acionado.
Afinal, ninguém quer ficar no prejuízo depois de um problema inesperado. Ao mesmo tempo em que situações imprevistas podem acontecer, é possível se proteger por meio de um seguro, que vai diminuir as perdas causadas por esses acontecimentos.
Ao contratar um seguro, o objetivo é proteger seu carro, casa, celular, computador ou outro bem que tenha valor material e importância. O mesmo vale para o seguro de vida, que protege você e sua família e prevê indenizações no caso de invalidez ou morte.
É aí que entra a cobertura de seguros. Saiba mais sobre esse tema, veja as diferenças entre os tipos de cobertura e saiba o que deve ser feito em caso de sinistro (ou seja, quando algum evento previsto na apólice de seguro acontece).
A cobertura de seguros funciona como uma relação com as situações de riscos que serão indenizadas caso aconteçam. Quando isso ocorre, acontece o sinistro. Dessa maneira, as coberturas trazem todos os riscos cobertos elencados na apólice e que vão permitir indenização caso ocorram.
Ela discrimina a proteção para o bem (o carro, por exemplo, no caso do seguro auto) ou para os familiares de quem contrata um seguro de vida.
Ela também pode ser chamada de risco aceito e se divide entre coberturas básicas e adicionais.
Elas estão na apólice, que é o documento com todas as informações a respeito do seguro, como empresa seguradora, bem segurado (que será protegido pelas coberturas do seguro), quais as situações de riscos que serão cobertas, entre outros dados importantes.
Leia também: Você sabe o que é um seguro?
As coberturas básicas são as garantias de contratação obrigatória em um determinado tipo de seguro. Já as adicionais são coberturas de contratação opcional. Fica a critério de quem adquire o seguro pedir e pagar por elas ou não.
No caso de um seguro de vida, a principal cobertura é o falecimento do segurado (independentemente da causa), segundo a Susep (Superintendência de Seguros Privados), que é o órgão responsável por controle e fiscalização dos mercados de seguro, previdência privada aberta, capitalização e resseguro.
Quando falamos em cobertura de seguro para automóveis, as consideradas “básicas” são roubo ou furto do veículo, incêndio, colisão - para quando há um acidente -, danos para quando caem objetos sobre ele ou que acontecem devido a fenômenos naturais, como enchentes, também de acordo com a Susep.
Ainda nesse exemplo, uma das coberturas adicionais mais comuns de seguro de automóvel é aquela que garante indenização a terceiros envolvidos em acidente com o segurado. Ela se chama RCF-V (Responsabilidade Civil Facultativa - Veículo).
A cobertura adicional pode ser incluída na apólice por meio de uma cláusula específica e a ideia é que ela seja complementar às garantias básicas. Dessa maneira, seu objetivo é aumentar a proteção do bem segurado diante de diferentes situações inesperadas.
Dessa maneira, a proteção será mais abrangente se o seguro tiver coberturas adicionais, além das básicas. Porém, é importante lembrar que as coberturas adicionais podem aumentar o preço do seguro (ou seja, do prêmio do seguro).
Algo muito comum para quem adquire seguro é a assistência. Porém, é possível confundir esse recurso com a cobertura de seguro. Elas são diferentes e funcionam de forma distinta.
Só para reforçar: é o conjunto de situações de risco que a apólice de seguro cobre, caso seja necessário. É quando, por exemplo, você faz um seguro de carro contra roubo e recebe uma indenização se ele for roubado.
A assistência de um veículo é o conjunto de serviços que podem ser incluídos na apólice de seguro. Quando você contrata este seguro, pode ter acesso a diversos serviços que ajudam a resolver problemas causados por situações inesperadas.
Se seu seguro inclui assistência ao veículo, por exemplo, e o carro para de funcionar ou quebrar, você pode chamar um guincho para levar o carro até uma oficina.
Ainda existem outros serviços que algumas seguradoras oferecem para quem adquire um seguro de carro, como chaveiro, manutenção, eletricista, reparos mecânicos, carro reserva, entre outros.
Assim, enquanto a assistência são serviços, as coberturas são as situações que liberam indenização para quem contratou o seguro.
Leia também: Veja o passo a passo de como fazer seguro de vida
Quando acontece o sinistro (uma batida de carro, furto ou roubo, no caso de seguro auto, ou situações de morte ou doença no caso de seguro de vida, por exemplo), a seguradora vai indenizar o segurado ou beneficiários de acordo com o que consta na apólice.
Para isso, é preciso acionar a cobertura do seguro. Quem faz isso é quem contratou ou familiares. Caso o seu carro seja furtado, por exemplo, é preciso acionar a seguradora. Se uma pessoa falecer e tiver um seguro prestamista ou de vida, os familiares irão entrar em contato com a seguradora para abrir o sinistro e solicitar a indenização.
A depender do que está na apólice, alguns casos podem envolver o pagamento de franquia. Ela é o valor que o segurado terá de pagar em caso de conserto do veículo que se envolveu em um acidente, em coberturas de colisão.
Nesses casos, o valor do reparo é dividido: o segurado paga a quantia prevista na apólice como franquia e a seguradora arca com o restante.
Vale a pena ler com atenção a apólice, pois ela traz todas as coberturas e assistências do seguro. Dessa maneira, você saberá todas as situações que podem gerar uma indenização, se existe ou não franquia, além de todos os serviços que estão dentro do seu seguro.
Consulte também as condições gerais do seguro contratado no site da seguradora, pois ali encontra informações adicionais sobre as coberturas, riscos excluídos, entre outras regras aplicáveis ao seu seguro.
Agora que você entendeu mais sobre o que é cobertura de seguros, saiba também quais são os tipos de seguro e para quê eles servem!
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