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Do saldo de 278,6 mil contratações, 199,6 mil vagas são das MPEs
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05.10.2022
renda
extra
PorRedacao | Millena PAN
As micro e pequenas empresas (MPE) foram responsáveis por mais de 70% do total de empregos criados no Brasil em agosto, é o que revela o levantamento do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) com base em dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Do saldo de 278,6 mil contratações no período, 199,6 mil vagas formais foram criadas por essas empresas.
Em nota, o presidente do Sebrae, Carlos Melles, afirma que os pequenos negócios são o segmento com melhores condições para responder ao desafio da criação de empregos no país. “Agosto foi o oitavo mês consecutivo que os pequenos negócios apresentaram saldo positivo”, aponta Melles. Ele destacou que a média mensal de empregos gerados pelos pequenos negócios, desde o início do ano, é superior a 160 mil.
No acumulado do ano, o país gerou 1,8 milhão de empregos, sendo as micro e pequenas empresas responsáveis por 1,3 milhão (71,7%). As médias e grandes, por sua vez, criaram 400 mil postos de trabalho, o que corresponde a 21,5% do total.
De acordo com o levantamento, o setor de serviços das micro e pequenas empresas concentra a maior parte das contratações. Foram 96,2 mil em agosto, o que representa 35%. Os setores de comércio e construção civil ocupam a segunda e terceira posição, respectivamente, na criação de postos de trabalho entre as MPEs.
Melles diz que essa proporção entre os tipos de negócios e as vagas disponíveis se repete. “Em 2021, os pequenos negócios foram responsáveis por oito a cada dez novas vagas de emprego. Neste ano, estamos mantendo uma média mensal de mais de 70%”, pontua.
Ele destacou ainda que no primeiro ano da pandemia o país teve um saldo total negativo de 191.455 contratações, mas entre as micro e pequenas empresas o saldo foi positivo. “Foram mais de 56 mil empregos. O resultado ruim é atribuído às médias e grandes, que foram responsáveis por -274.220 postos de trabalho”, diz.
Para o presidente do Sebrae, essa tendência de mais contratações em MPEs deve se manter. Melles acredita que novos créditos disponíveis pelo Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) podem aliviar as contas desse segmento.
“Permitindo que as micro e pequenas respirem um pouco melhor e façam os investimentos necessários para aumentar a sua produtividade e, consequentemente, continuarem sendo as principais responsáveis pela geração de empregos no país”, pontua.
O Brasil registrou 278.639 empregos de carteira assinada em agosto deste ano, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério do Trabalho no fim de setembro. O saldo, embora seja avaliado como positivo, representa queda de 25% quando comparado ao mesmo período do ano passado, que foi de 372.265 empregos formais.
Na comparação com julho, o resultado de agosto ficou acima, quando foram abertas 221.345 vagas, de acordo com o Caged. Em agosto, os empregos foram puxados pelo setor de serviços, com saldo de 141.113 empregos. Em segunda posição aparece a indústria, com 52.760 contratações, na quarta alta consecutiva. No comércio, foram abertas 41.886 vagas e na construção civil, 35.156. A agricultura aparece com menos vagas, com 7.724.
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